Israel e EUA renegociam ajuda militar bilionária

O presidente Barack Obama e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltaram a se encontrar em Washington para discutir questões de segurança. A conversa, no dia 10, foi centralizada na renovação do acordo de assistência militar entre os dois países. O acordo atual vence em 2017 e Israel pretende renová-lo por mais dez anos, com grande incremento na ajuda de US$ 3 bilhões para US$ 5 bilhões anuais. Israel é o maior receptor de assistência militar dos EUA e, no que depender do próprio partido de Obama, o pedido deverá ser atendido. No mesmo dia do encontro, 16 senadores democratas enviaram uma carta ao presidente apoiando novas medidas de segurança para Israel. A reunião também tratou do aumento dos conflitos entre Israel e palestinos. Obama, que sempre considerou a violência uma responsabilidade dos dois lados, dessa vez esteve mais favorável a Israel. Lamentando as agressões de palestinos contra cidadãos israelenses, o presidente afirmou que Israel tem o direito e a obrigação de se defender. Ambos tentaram mostrar que estão prontos para superar divergências notórias. Netanyahu disse apoiar a solução de dois Estados para o conflito com a Palestina, contrariando uma declaração anterior que havia irritado a Casa Branca. O primeiro-ministro também afirmou que pretende acompanhar o cumprimento dos termos do acordo nuclear entre Irã e as potências. Durante as negociações, Netanyahu fez o possível para impedir a conclusão do acordo, incluindo tentar interferir na política doméstica dos EUA ao discursar no Congresso a convite dos republicanos e contra a vontade de Obama.

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