Energia e Meio Ambiente

Líder republicano sugere boicote a plano climático

O Partido Republicano continua tentando impedir que o presidente Barack Obama adote a principal parte de sua agenda ambiental. No dia 3, o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell (R-KY) aconselhou governadores a ignorar as propostas da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) para reduzir emissões de gases poluentes. A agência pede que os estados apresentem planos individualizados até 2016. O objetivo é diminuir em 30% o nível de gases de efeito estufa, contabilizado em 2005, até o final da próxima década. Segundo os republicanos, controles rígidos para atingir esse número levarão ao fechamento de termoelétricas antigas e custarão cerca de US$ 350 bilhões ao país. McConnell disse que as medidas terão baixo efeito climático e impacto desastroso para a população. Classificando o pacote como ilegal, extremista e autoritário, o líder contestou o argumento do governo federal de que as regras sejam flexíveis. Para evitar fechar usinas muito antigas, principalmente a carvão, a EPA sugere que os estados compensem o grau elevado de poluição das termoelétricas com estímulo à energia renovável e eficiência energética. Como os planos estaduais deverão ser submetidos à agência, McConnell acredita que a aprovação terá forte componente ideológico. Estados omissos ou cujos projetos sejam rejeitados teriam que adotar estratégia menos flexível e mais cara produzida pela EPA. O conjunto de normas da agência ainda precisa passar por escrutínio público, não devendo ser finalizado antes do segundo semestre. A expectativa é colocá-lo em prática antes que Obama deixe a presidência.

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