Panetta promete ajuda à intervenção francesa no Mali

O secretário de Defesa Leon Panetta declarou, no dia 15, que os EUA vão cooperar com a intervenção da França no Mali. Washington fornecerá apoio aéreo e logístico às forças francesas que atuam no país africano desde o dia 11. O secretário disse que o Pentágono está discutindo o tipo de auxílio, mas ressaltou que não há planos para enviar soldados. Os EUA cooperam com vigilância e compartilhamento de inteligência, e avaliam o auxílio para transporte aéreo e abastecimento de aeronaves. Além da ajuda de Washington, a França deve receber contingentes de países africanos. O governo francês já enviou tropas e realizou ataques aéreos no norte do Mali, região tomada por militantes islâmicos em março de 2012. O objetivo é auxiliar o Exército do país a retomar o controle da área. A intervenção estava planejada para setembro, mas foi antecipada devido à tentativa dos rebeldes de conquistar uma cidade estratégica. Há suspeitas de que os militantes usem o norte como base para planejar atentados, uma vez que parte dos grupos tem vínculos com a Al-Qaeda do Magreb. Nos últimos quatro anos, os EUA investiram cerca de US$ 600 milhões no combate ao terrorismo na região, incluindo o treinamento dos atuais rebeldes quando eles ainda integravam as forças malianas. Os soldados treinados chegaram a lutar contra Muammar al-Gaddafi no conflito da Líbia em 2011, onde tiveram contato com grupos jihadistas líbios. Em março, após retornar ao Mali e abandonar o Exército, os militantes decidiram derrubar o presidente eleito para impor um regime fundamentalista no país.

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