Novos planos militares refletem mudança estratégica

O secretário de Defesa, Leon Panetta, anunciou, no dia 26, detalhes dos novos planos estratégicos de defesa. Estes incluem a expansão da frota de aviões não tripulados em 30% e de equipes de operações especiais em 10%, assim como a redução do contingente militar em 80 mil soldados. Diversos programas de armamentos, como o do caça F-35, também sofrerão cortes. As mudanças serão apresentadas em fevereiro na proposta de US$ 525 bilhões para o orçamento de defesa do ano fiscal de 2013, que é US$ 6 bilhões menor do que o aprovado no ano anterior. Os planos refletem a ênfase da administração Obama em operações pequenas, muitas vezes secretas, em oposição a conflitos envolvendo grande quantidade de forças convencionais. Funcionários da administração descrevem a intervenção na Líbia, na qual predominaram operações aéreas e houve importante apoio de aliados, como um modelo para conflitos futuros. O Pentágono vê a mudança estratégica como um recurso para manter a atual projeção de poder militar mesmo com a diminuição dos recursos financeiros disponíveis. A expansão prevista para as forças especiais, por exemplo, está associada à pretensão de estabelecer bases ao redor do globo para treinamento de forças locais e lançamento de operações. O Exército e os fuzileiros navais também devem atuar de maneira similar, mantendo bases menores pelo mundo e privilegiando a mobilidade para o que Panetta classifica como desenvolvimento de uma “presença rotacional”. O recente acordo para manter 2.500 fuzileiros navais em uma base na Austrália é tido como um exemplo da nova mentalidade.
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