Energia e Meio Ambiente

China reduz exportação de metais raros para EUA

“A China é o Oriente Médio dos metais raros”, declarara Deng Xiaoping antes de o país controlar 93% da produção mundial. Elementos como disprósio, térbio e neodímio são vitais para chips, equipamentos de energia verde, mísseis e radares militares. Raros somente no nome, os metais existem em países como Brasil, Rússia, Austrália e EUA – maior produtor mundial até a chegada da China – embora nenhum deles disponha da mesma capacidade produtiva devido ao incentivo do governo chinês na mineração. Fontes da imprensa chinesa e internacional noticiaram corte recente nas exportações para a Europa e para os EUA, seguindo limites já impostos ao Japão, maior importador na atualidade. Segundo relatório do Ministério da Indústria e da Tecnologia de Informação, a venda para o mercado externo poderia vir a sofrer novas reduções em 2011 em função da demanda interna. Monopolizar a produção global representa um importante instrumento industrial, porque fabricantes de bens intermediários optam por se estabelecer na China a fim de garantir acesso aos recursos. Com essa condição, o país espera estender sua cadeia de produção a produtos finais. O tema desperta preocupações nos EUA, onde Mark Markey (D-MA), presidente do Comitê da Câmara para Independência Energética e Aquecimento Global, enviou uma carta aos Departamentos de Defesa, de Comércio e de Energia demonstrando preocupação com o que considera uma ameaça à economia e à segurança nacional.

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