Plano republicano aprovado na Câmara e derrotado no Senado

O plano de redução do déficit apresentado pelo porta voz da Câmara, John Boehner (R-OH), foi aprovado na Câmara, mas derrotado no Senado na última sexta feira, 29. A proposta, que dividia o aumento do teto da dívida em dois momentos, deveria ter sido colocada em votação na quinta-feira, mas a falta de consenso entre republicanos causou o atraso no voto. Depois do adiamento, Boehner modificou o plano para ganhar apoio da ala mais conservadora do partido. As alterações condicionaram o segundo aumento do limite, no início de 2012, à aprovação de uma emenda constitucional para orçamento equilibrado, enquato a proposta anterior não incluía tal obrigatoriedade. A inclusão da emenda, uma prioridade para o Tea Party, permitiu a passagem da lei na Câmara em votação com 218 a favor e 210 contra, com todos os democratas e 20 republicanos contrários ao projeto. Horas depois, uma moção no Senado derrubou o projeto de lei por 59 votos contra 41. A proposta de Boehner era criticada por criar a necessidade de um segundo debate sobre o aumento do limite da dívida no próximo ano. Além de manter a incerteza dos mercados sobre a situação financeira dos EUA, uma nova negociação sobre o teto do endividamento público abriria outra crise em meio à campanha eleitoral de 2012.

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