Energia e Meio Ambiente

Setor de energia alternativa luta por subsídios

Indústrias de energia alternativa vêm fazendo lobby em Washington para manter benefícios fiscais que expiram em 2010. Do total de U$7 bilhões em incentivos, U$5 bilhões são para biocombustível e o restante é dividido entre energia eólica, solar e geotérmica. Trata-se do Programa de Subsídios do Tesouro (Treasury Grant Program) e do incentivo ao etanol previsto na Lei do Imposto sobre Energia de 1978. O programa integra o Recovery Act de 2009 e substitui a isenção fiscal por ajuda direta, considerada mais eficiente na recessão. Para lobistas, a sua extinção paralisaria uma indústria nascente e causaria a perda de milhares de empregos. O incentivo ao biocombustível ocorre como crédito fiscal de US$ 0,45 por galão de etanol adicionado à gasolina. As indústrias de energia limpa costumavam ver os subsídios como metas secundárias, uma vez que havia perspectivas de projetos mais ambiciosos com Obama na presidência e os Democratas no controle do Congresso. O aperto econômico e a recuperação republicana nas eleições de 2010 reduziram a esperança de criação do mercado de carbono e do Padrão de Energia Renovável (RES), que obrigaria produtores de energia a usar 20% de fontes renováveis. Com isso, a extensão dos benefícios tornou-se o único recurso competitivo frente à indústria fóssil, a ponto dos produtores de etanol considerar satisfatória a provável redução do crédito para US$ 0,36. A Casa Branca é favorável à política vigente mesmo sofrendo pressão de grupos não contemplados. Porém, a decisão caberá ao Congresso em sessão que poderá ocorrer ainda este ano.

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