Energia e Meio Ambiente

Corte em importação de petróleo visa à segurança energética

Barack Obama anunciou na Universidade de Georgetown, no dia 30, o Plano para Segurança Energética da América. O objetivo é reduzir um terço das importações de petróleo até 2025, o equivalente ao volume comprado do Oriente Médio e da África. Mais da metade das importações vem de países ocidentais, mas o possível declínio dessas reservas deixaria os EUA muito dependentes de regiões politicamente instáveis. O país consome em torno de 20% da produção mundial, mas produz cerca de 5% da oferta global. A meta seria atingida com incentivos a veículos eficientes e movidos a combustível de baixo carbono, sendo que parte dessas iniciativas não depende do Congresso. Obama ressaltou a política “use-a ou deixe-a”, que visa à maior produtividade do setor privado em áreas de concessão federal para exploração de petróleo e gás. Segundo o Departamento do Interior, dois terços das concessões offshore e mais da metade em terra firme estão subaproveitadas. Congressistas e representantes do setor pedem a liberação de terrenos públicos e zonas marítimas protegidas pelo governo. Para Erik Milito, da associação American Petroleum Institute, a administração é responsável pelo alto preço do combustível à medida que dificulta novas operações domésticas. Republicanos introduziram na Câmara, no dia 29, três propostas de lei para liberar o acesso ao que consideram um vasto território nacional com grande potencial de reservas. Mitch McConnell (R-KY), líder republicano, denunciou “pecados energéticos” de Obama, como dizer que pretende comprar parte da produção brasileira, ao invés de estimular o produto doméstico.

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