Congressistas forçam votação sobre Ex-Im Bank

A Câmara iniciou, no dia 26, votação para reabertura do banco de fomento a exportação e importação dos EUA. O Ex-Im Bank atuava como agência de concessão de crédito a taxas subsidiadas para exportadores selecionados até seu fechamento em junho, quando o Congresso decidiu não renovar o orçamento da agência. Apoiadores do banco dizem que ele é essencial para que empresas dos EUA possam competir com firmas estrangeiras que têm o mesmo tipo de apoio. Os críticos, no entanto, argumentam que o banco beneficiava principalmente grandes multinacionais, como Boeing, Bechtel e General Electric, transferindo recursos dos contribuintes a corporações que não precisariam do benefício. A Forbes calcula que, entre 2007 e 2013, mais de 40% do orçamento do banco fluíram para grandes empresas. A renovação ainda não foi discutida na Câmara devido à oposição do presidente do Comitê de Serviços Financeiros, Jeb Hensarling (R-TX). Agora, através de um mecanismo pouco usado pelo partido da maioria, republicanos e democratas forçarão a votação do projeto de lei para renovação do Ex-Im Bank. O mecanismo conhecido como discharge petition requer a assinatura da maioria absoluta da Câmara, isto é, 218 dos 435 deputados. Segundo analistas, a votação deve ser encerrada somente no dia 27, devido a possíveis táticas de opositores para atrasar o processo. Hensarling afirmou que oferecerá emendas para restringir as atividades do banco. Mesmo se aprovado o financiamento na Casa, ainda existirão problemas no Senado. Em julho, senadores aprovaram a reativação do Ex-Im Bank por três anos em emenda a um projeto de lei de transportes e financiamento de estradas. A liderança do Senado já avisou que não votará o orçamento do banco individualmente, como forma de pressionar a Câmara a aprovar a chamada Highway Bill.

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