Energia e Meio Ambiente

Senadores fazem acordo para fim de subsídios ao etanol

Um grupo bipartidário formado por dois senadores democratas e um republicano apresentou, no dia 7, plano para alterar os incentivos fiscais ao etanol. A proposta de Dianne Feinstein (D-CA), John Thune (R-SD) e Amy Klobuchar (D-MN) pretende acabar com cerca de US$ 6 bilhões em créditos fiscais anuais e com a tarifa de US$ 0,54 sobre importação até o final de julho. Como as refinarias que adicionam etanol à gasolina já receberam boa parte dos créditos referentes ao ano fiscal de 2011, a proposta seria aplicada aos quase US$ 2 bilhões pendentes. Desse montante, US$1.33 bilhões seriam eliminados para ajudar a diminuir o déficit do governo e outros US$ 668 milhões seriam redirecionados para indústrias de energia alternativa, incluindo a de etanol celulósico produzido a partir de vegetais. O acordo pode ser votado como proposta de lei ou como parte do pacote sobre aumento do limite da dívida. Mesmo que uma das alternativas seja aprovada no Senado, a proposta ainda precisa passar pela Câmara, onde deve encontrar maior dificuldade. Curiosamente, a maioria dos grupos de interesse ligados ao etanol aprovou o plano, que prevê incentivos para infraestrutura de abastecimento do produto até 2014 e para pequenos produtores de etanol em 2012. O apoio se deve à percepção de que a manutenção dos subsídios atuais tem poucas chances e os grupos pró-etanol esperam, ao menos, realocar parte dos incentivos em outras atividades do setor. O acordo também beneficiaria produtores brasileiros de etanol, que elogiaram a proposta.

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