Atividade industrial cresce nos EUA

O Institute for Supply Management (ISM), organização dedicada ao estudo de cadeias de produção nos EUA, divulgou que o índice de atividade do setor industrial registrou 59% em outubro, nível mais alto dos últimos 3 anos. O ritmo da atividade industrial reflete a estabilização da economia; em novembro, o índice teve ligeira queda para 58,7%. A contínua melhora do mercado de trabalho tem resultado em aumento nos níveis de consumo das famílias, que por sua vez impulsiona a produção industrial. Além disso, outro fator importante tem sido a queda no preço da energia. Bradley Holcomb, responsável pela pesquisa do ISM, comentou que as empresas esperam um final de ano positivo e que a queda nos preços do petróleo contribua duplamente para as indústrias: diminuindo os custos das matérias-primas e de manutenção de plantas. Mesmo com a leve contração em novembro, a atividade industrial nos EUA apresenta níveis maiores do que em países como China, Alemanha, França e Itália. Nestes, os índices têm mostrado crescimento nulo ou contração nos últimos meses. A importância da indústria parece ter diminuído nas últimas décadas devido à redução dos empregados do setor por conta da automatização. Em 1980, a indústria gerava 25% de todos os empregos do setor privado no país; hoje, esse número é de apenas 10%. No entanto, esses dados não consideram os empregos derivados do setor, como em transporte e armazenamento de produtos. No total, vendas finais de produtos feitos nos EUA correspondem a cerca de um terço do PIB do país.

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