EUA têm aumento de 3,5% do PIB

O Departamento do Comércio divulgou, no dia 30, os dados do crescimento econômico no terceiro quadrimestre. O PIB do país cresceu a uma taxa anualizada de 3,5% entre julho e setembro, especialmente devido à queda de 1,7% nas importações e ao aumento de atividade na indústria bélica. O relatório é preliminar e deve passar por duas revisões nos próximos meses. Mesmo assim, os dados mostram melhora significativa na economia. Investimentos em negócios se multiplicaram e as exportações cresceram 7,8%, apesar de um cenário global de estagnação. O governo também contribuiu para os bons resultados com a ampliação dos gastos militares e a apresentação de orçamentos controlados. Por outro lado, o consumo cresceu somente 2,3%, com ligeira alteração em relação aos últimos dois anos. Atualmente, o consumo é responsável por dois terços da economia dos EUA. A estabilidade nos gastos da população preocupa economistas, pois a demanda doméstica é essencial para assegurar o crescimento econômico caso as exportações diminuam. Outro fator negativo é a estagnação na remuneração dos trabalhadores, que tem limitado o poder de compra e dificultado a expansão de alguns setores chave da economia, como o imobiliário e construção civil.  A inflação também tem trazido tensão aos mercados ao permanecer abaixo da meta de 2% proposta pelo Fed. Analistas apontaram que o risco do crescimento ser temporário, devido a alta volatilidade dos gastos militares e à tendência do fortalecimento do dólar, é prejudicar as exportações a longo prazo.

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