Obama defende reforma na política para Cuba

O Presidente Barack Obama afirmou que os EUA precisam rever suas políticas com relação a Cuba. As declarações foram feitas no dia 8, em evento com representantes da comunidade cubana em Miami. Durante a campanha de 2008 e desde que assumiu a presidência, Obama indicou disposição de reatar gradativamente as relações com Havana. Apesar disso, os esforços do governo foram limitados. O embargo imposto à Cuba em 1962 continua vigente, com flexibilizações apenas pontuais. Em 2011, Obama ampliou a permissão a viagens de cidadãos dos EUA à ilha. Cubanos ou descendentes que residam nos EUA passaram a poder viajar ilimitadamente para Cuba e enviar remessas de dinheiro a familiares. Também foram concedidas autorizações a viagens com fins educacionais e religiosos, e o fluxo de correspondência foi ampliado. Segundo dados do governo cubano, no último ano, 98.000 turistas dos EUA visitaram Cuba. No segundo mandato do governo Bush, a média manteve-se em 30.000 visitantes. Cuba, por sua vez, liberou completamente o fluxo de seus cidadãos para o exterior a partir de janeiro de 2013. Segundo analistas, a abordagem de Obama enfatiza o contato civil como forma de incentivar o aprofundamento de reformas na ilha, vistas como chave para a reaproximação dos dois países. Defensores de uma maior abertura argumentam que Washington deveria adotar políticas mais enfáticas e eficazes, como o fim do embargo, que já foi condenado 22 vezes pela ONU. Apesar da pressão, Obama acha que as mudanças em Cuba ainda não são suficientes para provocar uma reforma mais ampla das relações.

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