Câmara terá Comitê para investigar atentado em Benghazi

Um painel de investigação sobre o ataque ao consulado dos EUA em Benghazi foi aprovado pela maioria republicana na Câmara, no dia 8. O representante Trey Gowdy (R-SC) será o líder do órgão, que deverá contar com 7 republicanos e 5 democratas. O incidente, ocorrido em 11 de setembro de 2012, resultou na morte do embaixador Christopher Stevens e de mais outros três funcionários. À época, nas vésperas da eleição presidencial, o posicionamento e a divulgação de informações pela Casa Branca foram duramente criticados pelos republicanos. O painel terá poder de intimação, orçamento ilimitado, e acesso a informações confidenciais como materiais da CIA, do Diretor de Inteligência Nacional e do Programa Nacional de Inteligência. No dia 9, O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), anunciou os nomes dos republicanos que irão compor o painel. A líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi (D-CA), criticou a composição desigual do painel e ainda não definiu os representantes de seu partido. Vários democratas declararam desacordo com a instauração da investigação e afirmaram que o Partido Republicano visa apenas ganhos políticos nas eleições de meio de mandato. Além disso, a controvérsia pode prejudicar Hillary Clinton, secretária de Estado na época dos ataques e provável candidata à presidência em 2016. Boehner reiterou que o intuito do painel é a investigação da atuação da Casa Branca, tanto na proteção do consulado quanto no posicionamento posterior ao ataque. O representante Xavier Becerra (D-CA) defendeu que seu partido boicote a participação no painel caso fique evidente que os republicanos promovem uma “caça às bruxas”.

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