Congressistas contornam repúdio aos "earmarks"

Representantes democratas buscam caminhos alternativos para continuar a chamada prática dos “earmarks”. Essas destinações específicas de orçamento para projetos locais, inseridas em propostas de orçamento pelos congressistas, estão sob uma moratória de dois anos desde fevereiro. A prática prejudicaria a prestação de contas por parte do governo e não é consenso em ambos partidos. O repúdio aos “earmarks” foi uma das promessas feitas pelo Tea Party, mas tem contrariado representantes mais experientes que costumavam utilizar o instrumento para captar recursos para projetos em seus distritos. No esforço de contornar o processo de apropriações da casa, representantes tem buscado apelar diretamente para agências federais que já tenham recursos aprovados previamente. As agências têm ordens para não aderir a projetos propostos por congressistas e o governo vem combatendo o lobby direto às agências por parte de parlamentares influentes. Representantes democratas do estado de Nova York têm contatado diretamente agências do Departamento de Veteranos, Corporação de Engenheiros do Exército, Secretaria de Transportes, entre outras, para iniciar ou dar continuidade a projetos que beneficiam seus distritos. Apelos às agências prejudicariam ainda mais a prestação de contas e a redução de orçamentos demandados por republicanos. Congressistas, por sua vez, se dizem conhecedores das necessidades de seus distritos e em melhor posição para determinar quais projetos merecem financiamento federal.

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