Falhas operacionais aumentam críticas ao Obamacare

O presidente Barack Obama anunciou, no dia 21, um mutirão tecnológico com os melhores especialistas da iniciativa pública e privada para corrigir as falhas técnicas que afetam o site da reforma da saúde. Em defesa do programa, o presidente destacou a possibilidade de se obter uma melhor cobertura com planos mais baratos e insistiu que o Affordable Care Act é “muito mais do que apenas um website”. Segundo dados oficiais, quase um milhão de pessoas se inscreveram on-line e mais de 19 milhões visitaram o site. O alto número de acessos congestionou a página do Obamacare (HealthCare.gov), tornando lento o cadastro de usuários. Também saturou as linhas telefônicas de atendimento ao consumidor e transformou a busca por informações em um teste de paciência. Esse conturbado início é preocupante para o governo, acusado de despreparo e de montar o sistema às pressas. Combustível para a oposição republicana, o mau funcionamento também pode levar ao descrédito por parte da população. Convocada a testemunhar no Comitê de Energia e Comércio da Câmara, a secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius ainda não compareceu. Ela está na mira de congressistas republicanos, que querem sua renúncia. Embora o governo espere corrigir os erros até o início de novembro, especialistas envolvidos no projeto consideram o prazo irrealista. A meta de atingir 7 milhões de inscritos até março de 2014 pode ficar comprometida pelos problemas operacionais. Promulgado em 2010 e em vigor desde 1o. de outubro passado, o Obamacare cobre 36 estados.

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