Energia e Meio Ambiente

Câmara tenta eliminar brechas em sanções ao Irã

A Câmara dos EUA aprovou, no final de julho, novas sanções contra países e empresas que importem recursos de energia do Irã. Legislações anteriores vetam a compra de petróleo cru e gás natural, mas a última proposta proíbe a importação de óleo combustível residual. Esse tipo de produto refinado não tem o mesmo valor comercial do diesel e da gasolina, mas é usado por embarcações marítimas e usinas elétricas O objetivo dos congressistas é fechar lacunas nas leis mais antigas, que acabam permitindo aos importadores burlar parte do bloqueio. Sabendo que muitos países não podem cortar totalmente as importações a partir do Irã, os EUA oferecem isenções aos que façam reduções regulares. Esse é o caso da China, que diminuiu em 21% o volume de petróleo cru comprado em 2012, na comparação com 2011. Apesar das compras terem caído somente 3,5% nos primeiros sete meses de 2013, o país asiático continua isento de sanções. Em contrapartida, os chineses importaram U$495 milhões em óleo combustível iraniano entre janeiro e julho de 2013. No ano anterior, o valor não passou de US$ 1 milhão. A aquisição de óleo combustível iraniano pela China tem ajudado o país persa a compensar parte da perda de receitas, contrariando a meta dos EUA de estrangular economicamente o Irã. Por sua vez, o óleo combustível iraniano é mais barato para a China do que a alternativa russa. A proposta aprovada na Câmara ainda precisa passar no Senado e pela sanção presidencial. A Casa Branca afirmou que vai acompanhar de perto a questão, mas disse estar satisfeita com a colaboração chinesa até o momento.

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