Energia e Meio Ambiente

DOE reativa incentivos para projetos de energia fóssil

O Departamento de Energia anunciou, no dia 19, a reativação do programa de garantias de empréstimos para projetos avançados em energia. A iniciativa prevê US$ 8 bilhões para o desenvolvimento de tecnologias que evitem, reduzam ou capturem a emissão de gases poluentes. O foco são as atividades extrativas de recursos fósseis, e de captura e armazenagem de CO2. A verba vem de um fundo de US$ 50 bilhões, criado com o Energy Policy Act de 2005. Essa legislação visa estimular inovação em energia limpa, mas também abrange o aumento da sustentabilidade em projetos para recursos fósseis.  Apesar de iniciadas no governo Bush, as garantias de empréstimo foram muito criticadas pelos republicanos na gestão Obama. Os opositores alegam que Obama fez mal uso do dinheiro público, aplicando a verba em projetos sem viabilidade comercial. A desaprovação dos republicanos aumentou com o fechamento da indústria de painel solar Solyndra, que faliu mesmo tendo recebido US$ 535 milhões em garantias de empréstimos. Suspeitas de que a Solyndra foi favorecida em função da relação de seus investidores com a arrecadação de campanha para Obama contribuíram para a saída do ex-secretário de Energia, Steven Chu, em 2013. Ernest Muniz, o secretário atual, defende a reativação do programa, citando que sua taxa de insucesso é de apenas 2,3%. O relançamento pode ter como objetivo ajudar as futuras termoelétricas a carvão a cumprir com os padrões de emissão propostos pelo governo no dia 20. Para atingir o limite de poluição estabelecido, as novas usinas precisarão recorrer à custosa tecnologia de captura de CO2.

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