Agência do governo é acusada de perseguição ao Tea Party

Em um evento da American Bar Association, no último dia 10, Lois Lerner divulgou que o Internal Revenue Service (IRS, equivalente à Receita Federal) direcionou investigações a grupos com a denominação Tea Party em seus nomes. Lerner é a diretora para organizações com isenções fiscais do IRS, e desculpou-se pelo direcionamento intencional de investigações e auditorias sobre grupos conservadores. A discriminação se dava no momento do pedido de isenção de impostos pelas organizações, e utilizava busca por palavras ou expressões específicas nos nomes e missões dos grupos. Responsável pela supervisão do IRS, o secretário do Tesouro Jack Lew declarou que só tomou conhecimento das investigações por meio da imprensa. No dia 14, um relatório do Treasury Inspector General for Tax Administration confirmou a existência do programa e a perseguição a grupos conservadores. O programa de seleção de “Tea Party ou organizações similares” para auditorias começou em março de 2010. Ao longo dos anos, a agência expandiu os termos de busca por organizações de ação política conservadoras. Lerner e outros funcionários do IRS admitem as irregularidades, mas sustentam que as ações não foram motivadas por questões políticas. No mesmo dia, o presidente Barack Obama classificou a atuação da agência como intolerável e indesculpável, ordenando a apuração dos fatos e a identificação dos responsáveis. Republicanos lançaram críticas agressivas ao governo e ao presidente. O caso foi relacionado com outros escândalos, como a suposta manipulação de informações sobre o ataque em Benghazi e a quebra de sigilo telefônico da Associated Press.

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