Energia e Meio Ambiente

Exxon planeja combate a efeito da fratura hidráulica

A ExxonMobil, maior petrolífera dos EUA, pretende divulgar um plano de contingência contra impactos ambientais no uso de fratura hidráulica para extração de gás e petróleo. Até setembro, a empresa deverá publicar em seu site informações sobre gerenciamento dos efeitos decorrentes das emissões de gás metano, planos de segurança no transporte rodoviário e dados sobre qualidade do ar e da água. A fratura hidráulica, usada para implodir as rochas que armazenam os hidrocarbonetos, injeta no subsolo uma mistura altamente poluente de areia e produtos químicos. Seu uso possibilitou a extração das reservas de xisto nos EUA, levando a um aumento expressivo na produção de combustíveis fósseis do país. A decisão da Exxon foi fruto de pressão dos acionistas, receosos de que impactos ambientais prejudiquem atividades futuras e reduzam o valor de mercado da empresa. Segundo analistas, a decisão marca uma mudança de comportamento. Nos últimos cinco anos, a empresa desconsiderou os pedidos dos acionistas por uma política mais aberta com relação à técnica. Também pela pressão dos investidores, a companhia elaborou dois relatórios sobre efeitos de regulações ambientais nas atividades. Os informes, divulgados no dia 31, concluíram que medidas governamentais para restringir emissões de CO2 podem elevar o custo residencial com energia em US$ 2.350 por ano. A companhia, no entanto, disse ser improvável que o governo opte por esse caminho em detrimento do crescimento econômico.

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