Kerry aprova ajuda armada de aliados à oposição síria

O secretário de Estado John Kerry acredita que a oposição síria será capaz de administrar o apoio militar oferecido por países vizinhos. A declaração foi feita em Riad, no dia 4, durante coletiva de imprensa com o ministro saudita das Relações Exteriores, príncipe Saud al-Faisal. Kerry ressaltou, porém, que não há garantias de que as armas cheguem apenas aos moderados. Essa foi a primeira vez em que o governo dos EUA se pronunciou de forma mais direta sobre o tema, desde que o presidente Barack Obama descartou o envio de armamentos aos rebeldes. Em 28 de fevereiro, na reunião em Roma para apoio à coalizão contrária ao presidente sírio, Bashar al-Assad, o secretário havia manifestado preocupação com o desvio dessa ajuda para grupos extremistas. Em contrapartida, Kerry anunciou um programa de US$ 60 milhões aos rebeldes, além de remédios, suprimentos não letais e alimentos. Os opositores sírios também estariam recebendo treinamento da CIA na Jordânia. As declarações foram criticadas pelos chanceleres sírio e iraniano. Ambos alegam que a ajuda americana contribuirá para prolongar o conflito. A viagem de Kerry a Europa e ao Oriente Médio foi a primeira desde que assumiu o cargo em 1o. de fevereiro, após substituir a então secretária Hillary Clinton. O roteiro incluiu Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Turquia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar. Na pauta, também estiveram as relações comerciais com a União Europeia, a cooperação antiterrorista com o governo da Turquia, entre outros temas.

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