Obama ordena pessoalmente morte de terroristas

O presidente Barack Obama define pessoalmente os suspeitos de terrorismo que são eliminados pelo Pentágono ou pela CIA. A informação foi divulgada pelo The New York Times, no dia 29. Segundo a reportagem, o presidente se reúne toda terça-feira com assessores para analisar fotos e biografias de indivíduos considerados ameaças à segurança nacional. Sempre que a investida contra os suspeitos coloca em risco a vida de inocentes, a palavra final cabe ao presidente. John Brennan, conselheiro sobre contraterrorismo, teria grande influência nas decisões. Em discurso no ano passado, Brennan declarou que nenhum inocente fora morto em um ano de combate. Três ex-funcionários de inteligência, no entanto, alegam que os números são distorcidos. Isto porque a maioria das pessoas mortas com o alvo principal é classificada como “culpada por associação”. Entre as vítimas, também constam mulheres e crianças. Analistas acreditam que a existência de uma “lista negra” se deve às dificuldades relacionadas a detenção e julgamento de suspeitos de terrorismo capturados no exterior. O fechamento da prisão de Guantánamo, que era uma das promessas de campanha de Obama em 2008, vem sendo impedido pelo Congresso. Além disso, uma legislação de 2011 estabeleceu a competência militar sobre todos os prisioneiros, medida sancionada apesar da discordância de Obama. Para Dennis Blair, diretor de inteligência nacional até ser demitido por Obama em 2010, o uso excessivo de drones também revela a falta de uma estratégia de longo prazo no combate ao terrorismo.

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