Democratas querem estender corte de impostos sobre salários

Senadores democratas introduziram na segunda-feira, 28, uma proposta para extensão do corte de impostos sobre folha de pagamentos. A taxa original do tributo, de 6,2%, foi temporariamente reduzida para 4,2% como uma medida de estímulo à economia que expirará no final de 2011. O projeto pretende aumentar o tamanho da redução para 3,2%. Segundo Robert Casey (D-PA), responsável pelo projeto, a perda de arrecadação será de US$ 265 bilhões por ano. Ao mesmo tempo, as famílias beneficiadas deixarão de pagar US$ 1.500 em impostos por ano. Como compensação à arrecadação federal, os democratas prevêm a criação de um imposto de 3,25% sobre indivíduos com renda superior a US$ 1 milhão por ano. A medida é prioridade para os democratas e pode ser votada ainda nesta semana. No entanto, a proposta é amplamente rejeitada por republicanos, principalmente por conta de seu mecanismo de compensação. Além disso, republicanos alegam que o corte de impostos não ajuda a economia, já que não estimula a criação de empregos. O senador Jon Kyl (R-AZ) ressaltou que os cortes prejudicam o equilíbrio financeiro do programa de Seguridade Social, principal afetado pela redução. Embora não tenha mencionado a legislação especificamente, o líder da minoria Mitch McConnell (R-KY) anunciou que os senadores republicanos não devem aprovar nenhum tipo de extensão para os estímulos criados em 2009. Já o senador Pat Toomey (R-PA) anunciou que não apoia a extensão do corte aos impostos, mas que pode considerar uma proposta similiar desde que também contemple outras prioridades republicanas.

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