Plano de empregos de Obama pode vir em partes

O líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA), declarou na segunda-feira, 3, que o Ato de Empregos da América, apresentado pelo presidente Obama em agosto, não deve chegar a ser votado pelo Congresso. O pronunciamento do líder republicano veio horas após o pedido do presidente ao Congresso para colocar o projeto em votação ainda este mês. Para o líder republicano, o pacote completo não tem chances de aprovação, mas a quebra do plano em legislações menores deve ter a  aceitação dos congressistas. Entre elas, Cantor mencionou a proposta de suspensão de 3% da verba para contratos do governo, que deve ter apoio bipartidário. O republicano também declarou que os acordos de livre-comércio com a Colômbia, Coreia do Sul e Panamá, enviados ao Congresso no mesmo dia, serão considerados na casa. Também no dia 3, o líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), solicitou o apoio de ambos os partidos para o projeto como um todo. Reid pediu ainda para que os partidos apresentem suas sugestões de mudanças para que o projeto seja aceito. O líder da bancada no Senado, Dick Durbin (D-IL) ressaltou que o plano ainda não tem o apoio de todos os democratas no Senado e deverá ser modificado para conseguir aprovação. Segundo Durbin, a busca pela reeleição faz com que congressistas de ambos os partidos se afastem de quaisquer medidas consideradas polêmicas. Caso não tenha votos suficientes para ser aprovado, o plano pode ter algumas de suas partes incluídas no pacote de cortes de gastos que deve ser apresentado pelo Comitê Conjunto para Redução do Déficit até meados de novembro.
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