Energia e Meio Ambiente

EPA é o maior alvo de crítica de pré-candidatos republicanos

O partido republicano escolheu a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) como um dos principais alvos de ataques de quase todos os pré-candidatos à presidência. A maioria deles relaciona a regulamentação ambiental à economia fraca e à falta de empregos. À frente na corrida pela indicação, Rick Perry lidera um grupo de 16 estados que estão processando a EPA por impor às indústrias limites para emissão de gases nocivos. Em campanha em Iowa, no dia 7, Michele Bachmann declarou que a EPA colabora com o alto índice de desemprego e garantiu que irá fechar a agência caso eleita. Embora tenha uma visão menos radical, Jon Huntsman acredita que a maior parte das normas ambientais deveria ser suspensa até que a economia se recupere. Mesmo Mitt Romney, o menos crítico à agência, vem retirando apoio anterior a regulamentações ambientais. Tal postura republicana se deve aos interesses de alguns de seus patrocinadores de campanhas: indústrias pesadas prejudicadas pelas regulações da EPA. A administração Obama contesta que a agência prejudique a economia. Clark Stevens, porta-voz da Casa Branca, declarou que as ações da agência demonstram o compromisso do governo em proteger a população de poluição nociva sem prejuízo à economia. Apesar dos ataques, os pré-candidatos têm demonstrado alguma preocupação com mudanças climáticas e regulação ambiental de um modo geral, visando não perder o apoio dos eleitores. Em fevereiro, uma pesquisa encomendada pelo Natural Resources Defense Council apurou que 77% da população defendem o controle sobre emissão de gases.

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