Energia e Meio Ambiente

EUA dizem merecer mais crédito em Conferência sobre o clima

O representante dos EUA na Conferência sobre Mudanças Climática da ONU, Jonathan Pershing, declarou que o país tem feito grandes esforços para combater o aquecimento global. Durante o encontro iniciado no dia 26, Pershing ressaltou ações da administração Obama, como o aumento da eficiência energética de veículos e os programas de auxílio a países pobres afetados por mudanças do clima. Mais de 200 países negociam em Doha uma extensão do Protocolo de Kyoto, que expira no fim do ano. O tratado, alcançado em 1997, exige a redução das emissões de gases de efeito estufa por países industrializados. As bases para um acordo mais amplo, que vigorariam a partir de 2020, também estão sendo discutidas. A prorrogação de Kyoto seria necessária até a conclusão de novos dispositivos em 2015. Segundo Pershing, a tempestade Sandy e a seca que atingiram os EUA nesse ano contribuíram para reduzir uma parte do ceticismo no país quanto à necessidade de ações nessa área. Apesar das declarações, muitos países acusam Washington de dificultar as negociações sobre o clima. Os EUA não ratificaram o Protocolo de Kyoto, argumentando que os países emergentes também deveriam contribuir com a diminuição das emissões. Além disso, o representante afirmou que os EUA não têm planos de alterar a meta de corte anunciada em 2009. O objetivo para 2020 é reduzir as emissões em 17% em comparação aos níveis de 2005, medida que os ambientalistas consideram pouco ambiciosa. Para analistas, as afirmações de Pershing contrariam as expectativas sobre uma atuação mais incisiva do país após a reeleição de Obama.

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