Comitê tenta limitar orçamento para ajuda externa

O Comitê de Relações Exteriores da Câmara aprovou, no dia 21, o projeto de lei Ato de Autorização de Relações Exteriores. O Ato é uma tentativa da Câmara de impor limites a programas de ajuda externa no processo orçamentário deste ano e de exigir do governo maior transparência quanto ao uso das verbas. A proposta, apresentada pela líder do Comitê, Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), estipula cortes de US$ 6,4 bilhões de um total de US $ 47 bilhões solicitados por Obama em fevereiro. O montante final sugerido pelo Comitê representa uma redução de US$ 4,8 bilhões em relação a 2010. Três emendas do Ato também tratam da avaliação da efetividade dos programas de assistência e da divulgação de empresas e entidades favorecidas. O texto final impõe condições de assistência ao Líbano, Autoridade Palestina, Paquistão e Iêmen. Em relação ao Egito, o Comitê condiciona a assistência à preservação do Tratado de Paz com Israel e a combate ao contrabando na fronteira com a Faixa de Gaza. Ros-Lehtinen afirmou ser muito importante evitar que grupos extremistas nesses países sejam beneficiados. Apesar dos cortes, o plano reitera o compromisso assumido pelos EUA, em 2007, de aumentar a ajuda externa a Israel em US$ 6 bilhões entre 2013 e 2018. Nos últimos anos, Israel tem recebido, em média, cerca de US$ 3 bilhões anuais. No dia 26, a secretária de Estado Hillary Clinton criticou a iniciativa, alegando que o Ato impõe restrições a aliados em processo de transição, dificultando a política externa dos EUA.

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