Congresso entra em ritmo de recesso e evita agenda delicada

Embora projetos importantes ainda estejam esperando por definição, é improvável que o Congresso resolva pendências de alto perfil na atual legislatura. Agendas controversas como a da reforma migratória ou a obtenção de amplo acordo orçamentário deverão ser tratadas somente após o recesso das festas de fim de ano. Representantes republicanos afirmam que dedicarão as últimas sessões de 2013 ao escrutínio do Obamacare. Na semana passada, o representante Kevin McCarthy (R-CA) já havia advertido ativistas de que não haverá tempo suficiente para completar a reforma migratória. O calendário da Câmara prevê oito dias de trabalho em dezembro. Já o Senado pretende ser mais ativo, concentrando-se na análise de projetos de lei e temas preteridos pelos republicanos na Câmara, como o aumento do salário mínimo ou a votação da Farm Bill. Janet Yellen também deverá ser confirmada como a nova presidente do Federal Reserve. Enquanto a liderança democrata no Senado espera mostrar uma Câmara apática e ligada aos interesses dos empresários, os representantes republicanos querem caracterizar o Senado como foco da obstrução no Congresso. No meio desse jogo político, um projeto deve ganhar apoio bipartidário. A Câmara analisará proposta do representante Fred Upton (R-MI) que garante aos cidadãos que tiveram seus planos de saúde cancelados o direito de mantê-los nas mesmas condições por mais um ano. Projeto similar tramitará no Senado. Pesquisa Gallup, divulgada no dia 12, aponta que o Congresso atingiu seu pior nível de aprovação em 39 anos, com apenas 9%.

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