Resumo da Semana

EUA e o Resumo da Semana (de 15 a 21 nov. 2021)

Biden sanciona lei de investimento em infraestrutura, em 15 nov. 2021, na Casa Branca, em Washington, D.C. (Crédito: Mandel Ngan/AFP via Getty Images)

Resumo da Semana OPEU n 9 Nov 2021

Por Equipe Opeu

Antony Blinken pela África, por Eduardo Mangueira

Desde segunda-feira (15/11), o secretário de Estado estadunidense, Antony Blinken, esteve em sua primeira viagem pela África. Sua visita, encerrada no dia 20, teve paradas no Quênia, na Nigéria e no Senegal, com o objetivo de demonstrar o apoio de Washington em matéria climática e no combate à pandemia da covid-19, bem como denunciar os conflitos na região.

Em Nairóbi, Blinken abordou as diversas crises atualmente em curso na África. Pediu o fim da guerra civil etíope, que perdura há mais de um ano, e a restauração do governo temporário do Sudão, deposto em um golpe militar em 25 de outubro. Pelo menos 15 sudaneses pró-democracia foram mortos em manifestações recentes neste país. Blinken afirmou que “não apenas no Quênia, mas, ao redor do mundo, vê-se, na última década, o que alguns chamam de recessão democrática”, em referência às denúncias feitas por grupos de direitos humanos quanto às tendências autoritárias do governo local.

Três pessoas agachadas e plantando uma pequena árvore (© Andrew Harnik/AP Images)Secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro queniano do Meio Ambiente, Keriako Tobiko (centro), plantam uma árvore juntos durante visita à Floresta Karura, em Nairóbi, no Quênia, em 17 nov. 2021 (Crédito: Andrew Harnik/AP, Pool)

Já em Abuja, Blinken buscou enfatizar a importância dada à África pelos Estados Unidos. Prometeu uma abordagem diferente daquela do governo Donald Trump, marcada pela ignorância sobre o continente, que, na última década, tem recebido financiamento chinês em infraestrutura. Sem citar a China diretamente, advertiu que acordos de infraestrutura são, por vezes, “ambíguos” e produzem diversos “malefícios”, como “dívidas impagáveis”. Os Estados Unidos, segundo ele, fariam diferente, mesmo que Blinken não tenha especificado como. Além disso, o secretário de Estado anunciou, na sexta-feira (19/11), que o presidente Joe Biden sediará um encontro com líderes africanos.

Em Dacar, a última parte da viagem, Blinken tratou do auxílio estadunidense para produção de vacinas contra a covid-19. Com isso, planeja enviar não somente apoio financeiro, mas também experiência técnica, na esperança de que o Senegal possa no futuro exportar vacinas para outros países africanos.

Defesa e Segurança, por Maria Manuela de Sá Bittencourt

No dia 16, o secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, recebeu seu homólogo da Noruega, Odd Roger Enoksen, no Pentágono, dando continuidade às discussões feitas durante a reunião ministerial de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte, no mês passado. A Rússia foi uma das principais pautas da conversa. Nela, tratou-se das movimentações feitas por este país na costa ártica, em um quadro no qual a região se torna mais acessível em função das mudanças climáticas. “De certa forma, a Noruega é os olhos e ouvidos da aliança no Alto Norte”, disse o chefe do Pentágono. Austin disse esperar que se mantenha o diálogo entre os dois países, de modo a enfrentar os próximos desafios. E ambos compartilham a mesma preocupação: o grande desenvolvimento das capacidades militares da Rússia.

Ainda no dia 16, o secretário de Imprensa do Pentágono, John Kirby, reforçou o posicionamento americano de que a China é um “desafio em curso” (pacing challenge, no original), e não uma “ameaça em curso” (pacing threat), mesmo que o desenvolvimento de suas capacidades impliquem a possibilidade de ameaçar a segurança e a estabilidade de outras nações. Segundo Kirby, a competição não significa necessariamente conflito, e a resposta americana aos chineses se dá pelo fortalecimento de parcerias e de alianças, tanto globais quanto regionais.

No dia 18, Lloyd Austin recebeu o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, no Pentágono. O encontro reafirma o apoio dos Estados Unidos à soberania e à integridade territorial da Ucrânia. Nele, discutiu-se uma série de questões de segurança e planos de ação para conter a “agressão” da Rússia e suas ações “desestabilizadoras” na região. Nesse sentido, os líderes concordaram em trabalhar para avançar nos pontos elencados no Quadro Estratégico de Defesa EUA-Ucrânia (U.S-Ukraine Strategic Defense Framework, no original), assinado em 31 de agosto. “Estamos monitorando de perto os recentes movimentos militares russos em suas fronteiras. E deixamos claras as nossas preocupações com as atividades desestabilizadoras da Rússia e nosso desejo por mais transparência”, declarou Austin. O ministro ucraniano agradeceu aos Estados Unidos pelo apoio e enfatizou que o país está pronto para se defender de uma agressão. Para Reznikov, uma possível escalada do conflito “certamente terá consequências catastróficas para toda Europa”.

Economia e Finanças, por Ingrid Marra e Marcus Tavares

Na segunda-feira (15), o presidente Biden sancionou um projeto de lei bipartidária que prevê o investimento de US$ 1 trilhão em infraestrutura. A cerimônia na Casa Branca contou com a presença de democratas e republicanos. Biden agradeceu e elogiou vários senadores que foram fundamentais para a aprovação do projeto, incluindo os senadores Rob Portman (R-OH) e Kyrsten Sinema (D-AZ), que também discursaram no evento. O presidente considerou o projeto como um “passo monumental” para a “reconstrução (dos EUA) como nação”. Além disso, deixou uma mensagem ao povo norte-americano de que “a América está se movendo novamente, e sua vida vai mudar para melhor”.

A legislação prevê o investimento de US$ 550 bilhões na infraestrutura dos Estados Unidos ao longo de cinco anos, incluindo recursos para estradas, pontes, transporte público, ferrovias, aeroportos, portos e hidrovias. O pacote inclui investimentos de US$ 65 bilhões na melhoria da infraestrutura de banda larga do país e de dezenas de bilhões de dólares na melhoria da rede elétrica e dos sistemas de água. A lei ainda prevê o investimento de US$ 7,5 bilhões para a construção de uma rede nacional de carregadores de veículos elétricos plug-in.

Na terça-feira (16), o presidente Biden voltou a reforçar a importância da lei de infraestrutura. Segundo ele, o investimento superior a US$ 1 trilhão ajudará os EUA a recuperarem sua vantagem competitiva contra a China. “Estamos prestes a mudar as coisas de uma forma radical”, disse Biden em comentários em uma ponte sobre o rio Pemigewasset, no estado de New Hampshire. “Por exemplo, por causa desta lei, o próximo ano será o primeiro ano em 20 anos em que o investimento americano em infraestrutura crescerá mais rápido do que o da China”, afirmou.

A assinatura do projeto de infraestrutura ocorre em um momento, no qual os EUA enfrentam problemas econômicos, incluindo a dificuldade de controlar a inflação que alcançou o maior patamar em 30 anos.

Oriente Médio, por Luísa Azevedo

Membros do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês), que reúne os seis países do Golfo Pérsico – Omã, Catar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Bahrein e Kuwait – e membros seniores do governo americano convocaram um grupo de trabalho sobre o Irã com sede em Riad, capital da Arábia Saudita. Na quarta (17/11), os EUA e os membros do GCC condenaram o programa nuclear iraniano e a proliferação do uso de Veículos Aéreos não tripulados (drones, ou UAS, na sigla em inglês) como perigos à segurança regional.

Na quinta (18/11), diretores políticos do E3, composto por França, Alemanha e Reino Unido, e o enviado especial americano para o Irã, Robert Malley, encontraram-se com membros consultivos do GCC. Malley está em viagem consultiva para a retomada do acordo nuclear iraniano de 2015. Em nota, os integrantes delimitaram a preocupação com “atividades desestabilizadoras” do Irã para a segurança da região e reiteraram a importância do diálogo mútuo na sétima rodada do Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA, na sigla em inglês) e os benefícios do acordo para o Oriente Médio.

Malley meets Qatari Foreign Minister Mohammed bin Abdulrahman Al Thani. Malley se reúne com o ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani (Crédito: Chancelaria do Catar, via Getty Images)

Sobre a sétima rodada do acordo nuclear iraniano, leia também a análise do presidente do Council on Foreign Relations (CFR), Richard Haass, para o Project Syndicate quanto à probabilidade de sucesso da diplomacia formal nas relações com o Irã e veja o infográfico produzido pelo canal Al Jazeera sobre a relação dos países com armamento e energia nuclear.

Ainda na quinta-feira, os Estados Unidos designaram seis cidadãos iranianos e uma entidade iraniana como responsáveis pela tentativa de influenciar a eleição presidencial de 2020. Segundo o comunicado do Departamento de Estado, a decisão marca uma “ação decisiva e disruptiva contra aqueles que interferem na inviolabilidade das eleições americanas”. Essa ação vai ao encontro do alerta emitido por membros dos governos americano, britânico e australiano, que constataram a ameaça cibernética de hackers iranianos, segundo a emissora Al Jazeera. Os ataques foram direcionados contra órgãos dos setores de transportes e saúde pública. Ainda nesse ano, empresas como Microsoft e Facebook também reportaram a ocorrência de ataques cibernéticos que teriam sido lançados por hackers iranianos.

Na sexta (19/11), o secretário Antony Blinken declarou que os rebeldes huthis no Iêmen “devem libertar imediatamente todos os funcionários iemenitas da embaixada americana ilesos, desocupar o complexo da embaixada, devolver todas as propriedades confiscadas e cessar suas ameaças”. Desde o fechamento e a mudança da embaixada para Riad em 2015, iemenitas e suas famílias que trabalhavam para o governo americano reportaram terem sofrido maus-tratos, além de terem sido detidos por membros dos huthis.

Política Doméstica, por Augusto Scapini e Rafaela Popov

No dia 17, Steve Bannon, ex-estrategista sênior e aliado de Trump, declarou-se inocente das acusações de desacato ao Congresso, após se recusar a cooperar com o Comitê responsável pela investigação da invasão ao Capitólio. A data de seu julgamento será definida em 7 de dezembro. O Comitê ainda investiga se irá recomendar as mesmas acusações no caso de Mark Meadows , ex-chefe de gabinete de Trump que também não colaborou com a investigação. No dia anterior, o ex-presidente havia entrado com um recurso contra a decisão de um tribunal federal que permitiu a entrega dos documentos do Arquivo Nacional pertinentes à investigação do Comitê, negando a posse de privilégios executivos proclamada por Trump. Sobre essa batalha jurídica, o advogado Michael Stern, no blog Lawfare, analisa com mais profundidade os argumentos e precedentes que acompanham o caso.

A representante (deputada) Liz Cheney (R-WY) foi desconsiderada como membro do Partido Republicano do Wyoming, após a votação do comitê central do Partido no estado. Liz votou a favor do processo de impeachment do então presidente Donald Trump, no começo do ano. Este episódio é mais uma das tentativas da legenda de buscar retaliações contra os republicanos que se recusam a se manter fiéis ao trumpismo.

De acordo com uma pesquisa realizada pelos jornais The Washington Post e ABC News, a taxa de aprovação do presidente Biden continua a cair, atingindo 41%. A pesquisa aponta que 47% do público aprova sua gestão em relação à pandemia da covid-19, enquanto 39% aprovam sua gestão da economia. Além de culpar o presidente pelo aumento da taxa de inflação, grande parte dos entrevistados considera que o democrata não realizou muitos feitos em seu primeiro ano no cargo. Outros dois temas que também pesaram para a queda da popularidade foram a educação (pauta central nas eleições ocorridas no estado da Virgínia, onde a rejeição à chamada “teoria crítica racial” garantiu a vitória republicana) e os acordos de infraestrutura, que sofreram diversos cortes nas questões de mudanças sociais.

No dia 19, Biden se pronunciou sobre o julgamento do adolescente Kyle Rittenhouse que, em meio a muitas controvérsias, foi inocentado das acusações de homicídio, após atirar contra manifestantes do movimento Black Lives Matter, em 2020. O presidente comentou que, apesar de estar “preocupado e com raiva”, assim como outros americanos, o sistema judicial deve ser respeitado, apoiando-se a decisão do júri de inocentar Rittenhouse.

Kyle Rittenhouse Was Protecting Community During Kenosha Unrest, Lawyer Says - WSJKyle Rittenhouse (à esq.) em um protesto em agosto deste ano (Crédito: Adam Rogan/The Journal Times/AP)

Nesta mesma data, a vice-presidente Kamala Harris assumiu, temporariamente, a presidência do país. O fato se deu quando o presidente Biden precisou se afastar do cargo para realizar uma colonoscopia, procedimento que faz parte de seu exame físico anual. A transferência de poder é prevista pela 25ª Emenda, ratificada em 1967. De acordo com a Constituição Americana, caso ocorra a vacância de poder, o presidente deve transferi-lo para alguém de sua escolha. Assim, enquanto o presidente Biden estava sob anestesia, Harris ocupou a função das 10h10 às 11h35, segundo o fuso americano. Com isso, Harris se tornou não apenas a primeira mulher, como também a primeira mulher negra a assumir o cargo, mesmo que temporariamente.

Ainda, é importante destacar que a vice-presidente tem sofrido duras críticas tanto da oposição quanto dos democratas. Segundo uma pesquisa da Universidade de Suffolk, seu índice de aprovação caiu para 28%, 10 pontos percentuais abaixo de Biden. Ademais, alguns erros cometidos por Harris ganham destaque em todas as esferas: na mídia e entre os democratas e republicanos. Em junho deste ano, a vice-presidente concedeu uma entrevista ao programa NBC Nightly New with Lester Holt. O tema tratado foi, principalmente, a crise de imigração da Guatemala, país visitado por ela. Harris foi questionada do porquê de não ter visitado a fronteira, ou se tinha planos para visitá-la. A entrevista ganhou grande repercussão e, apesar de pequenos erros, a crítica tem sido dura e contundente quando o assunto é a vice-presidente. Os conselheiros de Harris reforçam que ela deve “se concentrar em seu trabalho”. As atenções estão voltadas para a vice-presidente, principalmente pela possibilidade de Biden não concorrer em 2024.

Saúde, por Natália Silva Constantino

Na sexta-feira (19), a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, dra. Rochelle Walensky, autorizou o uso de doses extras da vacina anticovid-19 para todos os adultos. A recomendação foi apoiada pela votação unânime de um painel consultivo de especialistas, que aprovou a expansão da disponibilidade de doses extras e o reforço imediato para pessoas com mais de 50 anos. O comitê passou três horas analisando os dados de segurança e considerando os benefícios que as doses de reforço teriam no combate à pandemia da covid-19. Em sua declaração, a dra. Rochelle Walensky afirmou: “Após uma avaliação científica crítica, a decisão unânime de hoje considerou cuidadosamente o estado atual da pandemia, os últimos dados sobre a eficácia da vacina ao longo do tempo e a revisão dos dados de segurança das pessoas que já receberam uma série de vacinas primárias contra a covid-19 e um reforço. Com base nas evidências convincentes, todos os adultos maiores de 18 anos devem agora ter acesso equitativo a uma dose de reforço contra a covid-19”.

Neste mesmo dia, o CDC dos Estados Unidos publicou dois estudos que sugerem que a variante delta não é apenas mais contagiosa, como também é mais perigosa para as grávidas e seus bebês. Segundo os estudos, que analisaram 1,2 milhão de partos, grávidas infectadas pela variante delta correm maior risco de dar à luz um natimorto, ou de morrerem no parto, do que mulheres saudáveis. Os partos analisados pelos estudos aconteceram entre março de 2020 e setembro de 2021. O estudo não prova que a variante delta causa mais morte fetal, mas, cada vez mais, os obstetras estão notando diferenças na quantidade de oxigênio que os fetos podem absorver, dependendo de suas mães terem sido diagnosticadas com covid-19. De qualquer forma, a pesquisa reforça a importância de gestantes e lactantes, assim como de mulheres que desejam engravidar, de tomarem corretamente a vacina contra o coronavírus.

Sociedade, por Diana Obermuller

No dia 15, o presidente Biden assinou uma ordem executiva a fim de melhorar a segurança pública e a justiça criminal para os nativos americanos, vítimas de crimes violentos em uma taxa maior que a média nacional. A ordem direciona agências federais para formularem uma estratégia que lide com a “crise de violência” contra os nativos americanos em um prazo de 240 dias, segundo Biden. Com isso, a administração democrata se comprometeu a trabalhar com os líderes das comunidades para criar as políticas, melhorar a coleta de dados e fortalecer os serviços comunitários para sobreviventes, dentre outras medidas.

Pipeline protesters are increasingly divided over tactics | Mini-sidebar | lacrossetribune.comSteve Gooch/The Oklahoman, via Associated Press)

Tecnologia, por Natália Silva Constantino

De acordo com documentos internos vistos pela agência de notícias americana AP, anos depois de estarem sob investigação por contribuir para a violência étnica e religiosa em Mianmar, o Facebook ainda encontra dificuldades em detectar e moderar o discurso do ódio e a desinformação em sua plataforma nesta nação do Sudeste Asiático. Há três anos, em um relatório encomendado pela agência, foi descoberto que a plataforma foi usada para “fomentar a divisão e incitar a violência offline” no país. Mesmo hoje, ao se percorrer o fio de notícias do Facebook, não é difícil encontrar mensagens como ameaças de assassinato e estupro em Mianmar. Documentos analisados pela AP mostram que Mianmar se tornou um campo de testes para novas tecnologias de moderação de conteúdo, com o gigante da mídia social testando formas de automatizar a detecção de discurso do ódio e da desinformação com diferentes níveis de sucesso.

Uma coalizão bipartidária de procuradores-gerais dos estados da Califórnia, Flórida, Kentucky, Massachusetts, Nebraska, Nova Jersey, Tennessee e Vermont está conduzindo uma investigação sobre o Instagram. Eles alegam que sua empresa guarda-chuva, o Facebook – agora chamado Meta Platforms – ignorou pesquisas internas sobre os perigos físicos e mentais que a plataforma representava para a saúde dos jovens. Segundo o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, a investigação foi empreendida “para obter respostas sobre os esforços da Meta para promover o uso desta plataforma de mídia social aos jovens californianos e para determinar se, ao fazer isso, a empresa violou a lei”. Em uma declaração, Liza Crenshaw, porta-voz da Meta, chamou as acusações de “falsas” e disse que elas demonstram “um profundo mal-entendido dos fatos”.

 

Primeira revisão: Rafael Seabra. Edição e revisão final: Tatiana Teixeira.

Assessora de Imprensa do OPEU e do INCT-INEU, editora das Newsletters OPEU e Diálogos INEU e editora de conteúdo audiovisual: Tatiana Carlotti. Contato: tcarlotti@gmail.com.

 

 

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