Resumo da Semana

EUA e o Resumo da Semana (de 29 nov. a 5 dez. 2021)

ECONOMIA: ‘Estamos contratando’, diz placa em frente ao mercado Winn-Dixie, em Miami, Flórida, em 3 dez. 2021 (Crédito: Joe Raedle/Getty Images)

Resumo da Semana OPEU n 11 Nov_Dez 2021 (versão sem imagens)

Por Equipe Opeu

China e Rússia, por Carla Morena e João Bernardo Quintanilha

O governo da República Popular da China declarou que sediará seu próprio fórum democrático, frente à iniciativa americana da Cúpula pela Democracia. O Fórum Internacional da Democracia foi o nome dado por Pequim para o evento que acontecerá em 9 de dezembro deste ano. Nas palavras do porta-voz do Conselho Estatal chinês, Xu Lin, “os Estados Unidos se propagaram como o líder entre as democracias, organizaram e manipularam a chamada Cúpula pela Democracia. Isso é uma democracia dissimulada. É, na verdade, uma estratégia de contenção e de opressão aos países que têm um modelo diferente de desenvolvimento”.

Uma reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está marcada para o dia 7, terça-feira, para tratar das crescentes tensões entre Rússia e Ucrânia. Na sexta-feira (3), a Inteligência norte-americana reportou ao jornal The Washington Post que o Kremlin planeja uma ofensiva ao país vizinho, envolvendo 175.000 soldados, no início de 2022. A Rússia tem movido tropas em direção à fronteira com a Ucrânia, enquanto exige uma garantia de Washington de que Kiev não vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Considerando o cenário de uma possível desestabilização em solo europeu, Biden espera dificultar o avanço de uma ação militar de Putin na Ucrânia. De acordo com o presidente norte-americano, “O que eu estou fazendo é juntar tudo o que eu acredito ser o conjunto mais significativo e abrangente de iniciativas para tornar muito, muito difícil para o sr. Putin ir em frente e fazer o que as pessoas estão preocupadas que ele faça”. Autoridades e diplomatas norte-americanos afirmam que a Ucrânia está mais bem equipada militarmente do que anos atrás e que as sanções que o Ocidente ameaça impor à Rússia, em caso de conflito, causariam sérios danos à sua economia.

Para uma análise sobre a movimentação de Putin relacionada à Ucrânia, leia também: Is Vladimir Putin preparing for war?, de Bruno Maçães, no New Statesman.

Defesa e Segurança, por Maria Manuela de Sá Bittencourt

Na segunda-feira (29), o presidente Joe Biden aprovou as recomendações feitas por seu secretário da Defesa, Lloyd Austin, para a Global Posture Review. Segundo a subsecretária adjunta de Defesa para Política, Mara Karlin, o benefício dessa revisão é informar a abordagem a ser adotada pelo governo em sua estratégia de defesa nacional. Seu principal objetivo é determinar a postura militar a ser adotada em todo mundo, de modo articulado com o alinhamento estratégico dos EUA. De forma clara, o Indo-Pacífico aparece como a região prioritária, com o foco direcionado para a cooperação com aliados e parceiros em iniciativas que contribuam para a estabilidade regional e detenham “a agressão militar chinesa e as ameaças da Coreia do Norte”.

No dia 2, os líderes da defesa dos Estados Unidos e da Coreia do Sul se reuniram para a 53ª Reunião Consultiva de Segurança EUA-Coreia do Sul. No encontro, ambos enfatizaram a solidez, mas também as mudanças que envolvem a aliança, tendo em vista novas capacidades, novos desafios e novas condições. “Discutimos uma ampla gama de tópicos, incluindo nossa unidade diante da ameaça da Coreia do Norte e nosso progresso em nossas alianças bilaterais, exercícios de prontidão e treinamento, e as maneiras pelas quais essa aliança contribui para a estabilidade em todo Indo-Pacífico”, disse Lloyd Austin. Os dois aliados reafirmaram seu compromisso com a abordagem diplomática para a Coreia do Norte, mas Austin enfatizou a necessidade de uma forte postura dissuasória para permitir que a diplomacia possa agir.

South Korea’s Defense Minister Suh Wook (R) and US Defense Secretary Lloyd Austin (L) at a joint press conference right after the 53rd Security Consultative Meeting (SCM) held in Seoul on Dec. 2.Ministro sul-coreano da Defesa, Suh Wook (à dir.), e seu homólogo americano, Lloyd Austin, em entrevista coletiva após a 53ª Reunião Consultiva de Segurança EUA-Coreia do Sul em Seul, em 2 dez. 2021 (Crédito: Yonhap)

No sábado, dia 4, Lloyd Austin deu declarações sobre a China no Reagan National Defense Forum. Em discurso, o secretário da Defesa afirmou que China é um desafio para os Estados Unidos e para todas as democracias, mas que a América e seus aliados enfrentarão o desafio “… com confiança e determinação – não com pânico e pessimismo”. Ele observou que o mundo assistiu a duas décadas de modernização do Exército de Libertação Popular que o colocaram no caminho de se tornar um competidor para os EUA na Ásia, e eventualmente no mundo todo. Para além das capacidades desenvolvidas, Austin considera que os líderes do Partido Comunista Chinês têm manifestado sua insatisfação com a ordem prevalecente, assim como seu objetivo de deslocar os EUA de seu papel como liderança global.

Economia e Finanças, por Ingrid Marra e Marcus Tavares

Na terça-feira (30), Jerome Powell, presidente do Fed (Banco Central dos EUA), disse que a instituição poderá agir de modo a aumentar a taxa de juros dos EUA para conter a inflação no país. Para Powell, a tendência provavelmente persistirá até 2022.

No momento, o Fed está reduzindo suas compras mensais de títulos, destinadas a baixar os custos de empréstimos de longo prazo, a um ritmo que encerraria essas compras em junho. Powell deixou claro, porém, que as autoridades do Fed discutirão sobre como reduzir essas compras mais rapidamente na próxima reunião, em meados de dezembro. Isso poderá permitir ao Fed começar a aumentar a taxa básica de juros de curto prazo já no primeiro semestre do próximo ano. Um aumento na taxa de juros elevaria, por sua vez, os custos de empréstimos para hipotecas, cartões de crédito e alguns empréstimos comerciais.

Os comentários de Powell vão ao encontro do que disseram outras autoridades do Fed nas últimas semanas, segundo as quais o Banco Central deveria considerar o encerramento de suas políticas de taxas de juros ultrabaixas mais rapidamente do que planeja hoje. Diferentes funcionários da instituição manifestaram preocupação com a inflação, que atingiu seu pico de três décadas. A incerteza adicional gerada pela variante ômicron do coronavírus pode complicar as próximas etapas para o Fed.

Na sexta-feira (3), o Departamento do Trabalho divulgou que novembro alcançou um saldo positivo de 210.000 contratações – o menor número registrado em 2021. Os economistas esperavam que o número ficasse acima de meio milhão pelo segundo mês consecutivo. O baixo nível de contratações chama ainda mais a atenção, pois os dados foram coletados antes do surgimento da ômicron. A taxa de desemprego registrada em novembro foi de 4,2%, uma diminuição ante o índice de 4,6% de outubro. O dado pode ser entendido como uma diminuição significativa, uma vez que mais pessoas voltaram a buscar empregos: cerca de meio milhão de trabalhadores, especialmente mulheres, retornaram ao mercado de trabalho em novembro. Durante grande parte da pandemia, as quedas na taxa de desemprego foram resultado da saída de pessoas do mercado de trabalho, devido a problemas de saúde pública, necessidade de cuidar com os filhos em meio ao fechamento das escolas e aposentadoria.

Oriente Médio, por Luísa Azevedo

No dia 29, foram retomadas as negociações do acordo nuclear iraniano de 2015 (JCPOA, na sigla em inglês). Com a saída unilateral dos Estados Unidos do acordo, há três anos, durante o governo de Donald Trump, os representantes iranianos se recusam a negociar diretamente com o país. O principal negociador do Irã, Ali Bagheri Kani, afirmou que, “enquanto a campanha de pressão máxima dos Estados Unidos continuar, reviver o JCPOA é nada mais que uma conversa exorbitante”. Quanto às sanções, foco da delegação iraniana, o Departamento de Estado americano disse que o pedido é “inconsistente” com o acordo. Isso significa que o governo de Joe Biden pretende manter as sanções referentes às violações de Direitos Humanos e de terrorismo contra o país, assim como aquelas impostas pela administração Trump. Em coletiva de imprensa do Departamento de Estado, a porta-voz do governo americano, Jalina Porter, afirmou que “se o Irã exigir mais ou oferecer menos que o retorno mútuo à concordância entre os países, essas negociações não terão sucesso”.

Ainda no início da semana, a delegação do Departamento de Estado americano liderada pelo representante especial para o Afeganistão, Thomas West, encontrou-se com representantes do grupo Talibã. A reunião abordou o comprometimento público dos talibãs na luta contra o terrorismo no Afeganistão e a urgente crise humanitária no país. Os Estados Unidos reiteraram que as sanções impostas não limitam a atuação internacional de ajuda humanitária aos afegãos. Ainda, a delegação americana reconheceu as recentes expressões do grupo islâmico de apoio ao acesso à educação para mulheres. Em decreto acerca dos direitos das mulheres anunciado na sexta-feira (3/12) pelos talibãs, porém, os direitos à educação e ao trabalho não são mencionados.

Leia também o artigo de opinião para o site The Conversation com análises sobre o futuro do Afeganistão com os talibãs no poder.

Norway Afganistan Taliban(Arquivo) Tom West (à esq.) conversa com o fundador e presidente do Movimento de Solidariedade Nacional do Afeganistão, Sayed Ishaq Gailani, durante reunião em Oslo, em 24 jan. 2021 (Crédito: Stian Lysberg Solum/NTB via Reuters)

Na sexta (3/12), diplomatas sêniores de Estados Unidos e Bélgica se encontraram em Bruxelas como parte do Grupo de Coalizão para derrotar o Estado Islâmico (EI). Os representantes discutiram o progresso frente ao grupo terrorista no Iraque e na Síria, assim como suas ramificações ao redor do globo. Sobre o Iraque, a coalizão acredita que o novo governo eleito no país continuará os esforços estratégicos de combate ao EI. Quanto à Síria, reforçaram a atenção ao conflito a noroeste do país, em áreas dominadas por este grupo.

Com o fim da sétima rodada de negociações sobre o acordo nuclear iraniano, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou, em 3 de dezembro, que o Irã “agora não está disposto a fazer o necessário” para alcançar a concordância do acordo de 2015 e que esse foi o motivo do fim das discussões em Viena. Blinken também alertou que, se o caminho aberto pelo acordo não tiver continuidade, o governo americano irá agir por outros meios, sem sinalizar quais seriam.

Política Doméstica, por Augusto Scapini

Nesta semana, o Comitê da Câmara de Representantes responsável pela investigação sobre a invasão ao Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro deste ano, deu continuidade aos seus esforços investigativos. Segundo a representante (deputada) Liz Cheney (R-WY), recentemente excluída pelos colegas de partido por sua oposição ao ex-presidente Donald Trump, o Comitê está fazendo progresso na investigação, dada a grande quantidade de materiais recolhidos, e irá continuar apurando os acontecimentos de maneira mais profunda no próximo ano. Já o líder do Comitê, Bennie Thompson (D-MS), comunicou no dia 2 de dezembro que cerca de 250 pessoas já foram ouvidas durante a investigação, sendo que mais de 40 aliados de Trump foram intimados a depor e a entregar documentos relacionados com os acontecimentos. Entre eles, estão Mark Meadows, ex-chefe de gabinete de Trump, e o ex-funcionário do Departamento de Justiça Jeffrey Clark. Ambos aceitaram cooperar com a investigação sob a ameaça de acusações criminais por desacato. Enquanto isso, em 30 de novembro, foi realizada uma audiência diante da Corte de Apelações que ouviu os argumentos dos advogados de Trump acerca dos direitos de privilégio executivo sobre os documentos oficiais requisitados pelo Comitê. De acordo com matéria da CNN, os juízes responsáveis pelo caso se mostraram pouco convencidos pela defesa de Trump.

Relações Transatlânticas, por Vitória Martins

Em 1º de dezembro, a Rússia anunciou que os funcionários da Embaixada americana em Moscou acreditados no país há mais de três anos devem retornar para os EUA até 31 de janeiro. Desde abril deste ano, vem acontecendo a expulsão de diplomatas americanos de solo russo em resposta às sanções impostas por Washington. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o pessoal americano deve deixar o território de forma proporcional à quantidade de russos que sairão dos EUA por determinação do Departamento de Estado. Desde 2017, havia sinais da crise diplomática bilateral e, segundo o presidente Biden, a equipe de trabalho americana em Moscou foi reduzida a 10% já naquele ano.

Leia também: Rússia expulsa 10 diplomatas dos EUA e sugere que embaixador volte para Washington, em resposta às sanções (El País Brasil)

No dia 2/12, EUA, Reino Unido, União Europeia e Canadá impuseram sanções a Belarus, acusando o governo de Alexander Lukashenko de forçar a migração em situação ilegal a fim de desestabilizar a região, violando os Direitos Humanos e as normas de Direito Internacional. Em declaração conjunta, a UE e os três países convocaram Lukashenko a “libertar […] os quase 900 presos políticos”. Eles também acusaram empresas, entidades e membros do governo bielorrusso das mesmas práticas. O Departamento do Tesouro americano impôs, por sua vez, sanções a 20 indivíduos e 12 entidades, incluindo uma grande exportadora de fertilizantes. Além disso, o governo americano restringiu a comercialização da dívida soberana (dívida pública) bielorrussa por instituições de seu país.

Para entender mais sobre esta crise migratória, assista: Vingança? Por que Belarus é acusado de criar crise na fronteira da União Europeia (BBC News).

Saúde, por Natália Silva Constantino

Atualizações sobre o coronavírus nos EUA

Na segunda-feira (29), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) reforçou as recomendações para doses de reforço da vacina contra o coronavírus. Segundo o órgão, todos os adultos devem tomar o reforço seis meses após a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech, ou da Moderna, ou dois meses após a dose única da vacina da Johnson & Johnson.

primeiro caso da variante ômicron nos Estados Unidos foi detectado no estado da Califórnia na quarta-feira (1º/12), levando os funcionários da administração Biden a renovarem seus pedidos urgentes para que os americanos sejam totalmente vacinados e, caso se qualifiquem, para que tomem sua dose de reforço. Segundo declaração do CDC, o paciente infectado retornou para a Califórnia procedente da África do Sul em 22 de novembro e permanece em isolamento desde então. A agência informou ainda que o indivíduo estava totalmente vacinado, tinha sintomas leves, e seu quadro apresentava melhora. Pessoas que tiveram contato próximo com ele testaram negativo para o coronavírus.

De acordo com todos os indícios, o causador de novos casos de covid-19 nos Estados Unidos continua sendo a variante delta, e não a ômicron. Apesar de vários estados do país estarem anunciando seus primeiros casos da nova variante, ainda é a Delta que responde por quase todos os novos casos. De acordo com declarações da diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, dra. Rochelle Walensky, na sexta-feira (3/12), “… devemos lembrar que 99,9% dos casos no país neste momento são da variante delta”. Walensky reforçou que a maioria dos novos casos está sendo registrada entre as pessoas que permanecem não vacinadas. Ademais, o número de contágios parece ter aumentado após o Dia de Ação de Graças, feriado importante para os norte-americanos.

Também em 3 de dezembro, o governo Biden anunciou que enviará nove milhões de doses da vacina anticovid-19 para o continente africano, devido às preocupações crescentes com a ômicron. O coordenador da resposta à pandemia da Casa Branca, Jeffrey Zients, anunciou ainda que mais dois milhões de doses serão doadas para outros países ao redor do mundo. A remessa faz parte do compromisso assumido pelo presidente Biden, na quinta-feira (2), de enviar mais de 200 milhões de vacinas para o exterior em 100 dias. Em sua declaração, Zients afirmou que “o presidente tem sido claro desde o início: se quisermos proteger o povo americano e nossa economia, devemos derrotar o vírus em todos os lugares. Isso significa que devemos assegurar que o restante do mundo seja vacinado”.

Outras notícias de Saúde

Os casos de caxumba continuam ocorrendo nos Estados Unidos, em grande parte entre as pessoas já vacinadas, inclusive crianças. De acordo com um estudo do CDC, um terço dos casos de caxumba nos EUA de 2007 a 2019 foram detectados em crianças e adolescentes. Até 94% das pessoas que contraíram a doença tinham sido vacinadas. Especialistas ainda não têm certeza do porquê de pessoas vacinadas estarem contraindo a doença, mas vários fatores parecem estar afetando a imunidade, incluindo a falta de exposição prévia ao vírus, a diminuição da imunidade e a circulação de genótipos que a vacina não contém.

Tecnologia, por Natália Silva Constantino

No dia 29, o Twitter anunciou que Jack Dorsey, cofundador e rosto público da empresa, deixará seu cargo de CEO imediatamente. Dorsey permanecerá, no entanto, como membro do quadro de funcionários do Twitter até pelo menos o ano que vem. O cargo de CEO será agora ocupado por Parag Agrawal, diretor de Tecnologia do Twitter. Segundo Dorsey, em nota divulgada no mesmo dia, a decisão de sair da empresa se deu porque ele acredita que “a empresa está pronta para seguir em frente sem seus fundadores” e acrescentou: “minha confiança em Parag como CEO do Twitter é profunda. Seu trabalho nos últimos dez anos tem sido transformador. Sou profundamente grato por sua habilidade, coração e alma. É sua hora de liderar”.

 

* Primeira revisão: Rafael Seabra. Edição e revisão final: Tatiana Teixeira.

** Para mais informações e outras solicitações, favor entrar em contato com a assessora de Imprensa do OPEU e do INCT-INEU, editora das Newsletters OPEU e Diálogos INEU e editora de conteúdo audiovisual: Tatiana Carlotti. Contato: tcarlotti@gmail.com.

 

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