Congresso pode demorar para aprovar TPP

A Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), finalizada em outubro de 2015, teve a sua cerimônia de assinatura realizada em Auckland, Nova Zelândia, no dia 4. Contudo, sua ratificação por todos os membros e aprovação pelo Congresso dos EUA, em particular, ainda é necessária para que o acordo comercial entre em vigor. Logo após a cerimônia de assinatura, o presidente Barack Obama convocou republicanos e democratas para trabalharem juntos a fim de que a ratificação do TPP possa ocorrer em 2016. No Congresso, tanto na Câmara quanto no Senado, republicanos e democratas estão divididos em torno do tratado e sem pressa para levá-lo à votação. O deputado Dave Reichert (R-WA), presidente do Subcomitê de Comércio da Câmara, anunciou que há muito trabalho a caminho e que não espera que o Congresso considere a matéria esse ano. De acordo com ele, a total renegociação do acordo não está descartada, mesmo considerando as dificuldades envolvidas. O porta-voz da Câmara, Paul Ryan (R-WI), que apoia o acordo, afirmou que ainda não existe suporte suficiente para apresentar ao Senado um projeto de lei para ratificação do mesmo. A preocupação de Obama em promover a aprovação do acordo o mais rápido possível deve-se em grande medida às eleições presidenciais em novembro. Pré-candidatos à Casa Branca de ambos os partidos já anunciaram ser contrários ao TPP. Entre eles, os principais pré-candidatos do Partido Democrata, Hillary Clinton e Bernie Sanders. A não aprovação do TPP ainda esse ano pode significar o eventual cancelamento do acordo na próxima gestão presidencial.

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