Energia e Meio Ambiente

Petróleo do Estado Islâmico é alvo de ataque dos EUA

Os EUA atacaram, no dia 16, uma grande frota de caminhões usada pelo Estado Islâmico (EI) para transportar petróleo no leste da Síria. O comboio é composto por cerca de mil veículos e o Pentágono estima ter atingido 116 deles. Batizada de Tidal Wave II, em referência à tática dos países aliados para bloquear o acesso da Alemanha nazista ao petróleo da Romênia na Segunda Guerra Mundial, a medida visa enfraquecer a infraestrutura operacional e financeira do grupo. A venda de petróleo cru no mercado negro é uma das principais fontes de receita do EI. O petróleo é produzido nos territórios iraquianos e sírios ocupados, e vendido na Síria, Iraque, Turquia e outros países da região. Segundo analistas, a produção de aproximadamente 35 mil barris diários é comercializada em troca de dinheiro e de derivados de petróleo para abastecimento de veículos e outras funções. A vantagem para os compradores está no preço, uma vez que o EI oferece descontos de até 75% sobre a média global. O Pentágono nega que a operação seja retaliação pelos recentes atentados em Paris e afirma que a ação vem sendo planejada há mais tempo. Dias atrás, combatentes curdos e yazidis conseguiram interromper uma rodovia usada pelo EI para transportar petróleo entre Síria e Iraque. De acordo com o secretário de Defesa, Ashton Carter, a receita mensal do grupo com petróleo chega a US$ 40 milhões. O desafio para os EUA é atacar locais de produção e rotas de distribuição sem causar a morte de civis, e sem destruir a infraestrutura de energia síria e iraquiana.

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