Energia e Meio Ambiente

Obama rejeita construção de oleoduto Keystone XL

O presidente Barack Obama anunciou, no dia 6, a rejeição do pedido da empresa TransCanada para a construção do oleoduto Keystone XL. O oleoduto ligaria reservas de petróleo betuminoso do Canadá a refinarias no Texas. Sendo um empreendimento entre fronteiras, dependida da autorização do Departamento de Estado, mas a aprovação foi postergada por sete anos devido a dúvidas sobre benefícios e impactos ambientais. Ao longo de seu mandato, Obama tem adotado várias políticas ambientais visando combater o aquecimento global. A rejeição do plano Keystone XL é mais uma resolução que vai de acordo com este objetivo. A refutação do projeto ocorreu um mês antes da reunião da ONU sobre mudanças climáticas, na qual Obama deverá reafirmar o papel dos EUA a favor de políticas ambientais e mobilizar as nações a seguirem o exemplo. Ativistas ambientais tiveram um grande papel na questão do Keystone XL, se posicionando fortemente contra a construção. De acordo os militantes, o processo de extração de petróleo betuminoso produz 17% mais gases poluentes do que o de petróleo convencional. Republicanos e a indústria do petróleo vinham pressionando o presidente pela aprovação do projeto, alegando que o oleoduto criaria novos empregos e estimularia a economia. Todavia, análises do Departamento de Estado mostraram que a obra teria pouco impacto na economia nacional. Segundo o Departamento, o número de novos empregos gerados seria menos de 1% do total no país. Outros fatores que motivaram a decisão do governo são o aumento da produção doméstica de petróleo de xisto e a tendência de preço baixo do produto no mercado global.

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