Mercado imobiliário preocupa economistas

O Census Bureau, órgão do Departamento de Comércio, reportou a venda de 433 mil novas residências em abril. A compra de imóveis novos caiu 4,2% e a de usados 6,8% em relação a 2013, com apenas 384 mil casas vendidas no primeiro trimestre de 2014. Em março, a quantidade de novas residências não vendidas foi a mais alta desde 2011. O número de proprietários também sofreu uma redução devido a reapropriações, altos índices de desemprego e restrições aos financiamentos desde a crise. Agentes imobiliários e construtoras apostavam em novos ingressantes, especialmente jovens, para fortalecer o mercado de imóveis em 2014. No momento, a categoria é responsável por apenas 16% das aquisições de novas casas, índice de 9% a 13% menor do que entre 2001 e 2007. Economistas sugerem que elevadas exigências em financiamentos imobiliários, altos preços e lenta recuperação econômica têm desestimulado compras de novos imóveis. O preço médio das residências aumentou 11% em relação a 2013, enquanto parcelas de empréstimos estão 25% mais caras. Outros fatores de desestímulo às compras seriam a elevação dos financiamentos estudantis, o alto desemprego e a redução da renda entre os jovens. Segundo o Bureau, as pessoas entre 25 e 34 anos tiveram uma diminuição de 9% em renda de 2007 a 2012. Especialistas acreditam que a melhora do emprego e a flexibilidade nos empréstimos pode fazer os jovens voltarem ao mercado. Apontam ainda que, para retomada dos níveis históricos de vendas, talvez seja necessário diminuir os juros e as taxas de retorno nas operações.

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