EUA e Filipinas assinam acordo de defesa

EUA e Filipinas assinaram um acordo de defesa, no dia 28, pouco antes da chegada do presidente Barack Obama a Manila. O pacto, que tem duração de 10 anos, permite o uso rotativo de algumas bases militares nas Filipinas por tropas dos EUA. A permissão inclui acesso a portos e aeroportos, onde ficarão estacionados navios e aviões do Pentágono. As negociações começaram há quase um ano, mas foram dificultadas pela resistência inicial do Departamento de Defesa a algumas condições impostas pelo país asiático. O governo filipino não cobrou aluguel pelo uso das instalações, mas exigiu livre entrada de seus comandantes nas bases cedidas. O compromisso representa o retorno militar dos EUA às Filipinas, que foi sua colônia até 1946. Depois da independência, os EUA mantiveram bases militares no norte do país até 1992, quando o Senado filipino aprovou o fim das concessões. O combate ao terrorismo a partir de 2001 reativou as relações militares sob a forma de treinamento. Ativistas filipinos protestaram contra a assinatura, enxergando o novo acordo como um retrocesso na democracia alcançada nos anos 1990 e submissão ao antigo colonizador. Embora os EUA neguem que o arranjo seja uma tentativa de conter a China, é esperado que o governo chinês condene a reaproximação militar. As Filipinas ficam próximas a Taiwan, considerada uma província chinesa rebelde por Pequim. Taiwan, por sua vez, conta com os EUA para se defender de um eventual ataque da China continental.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais