Segurança e comércio dominam agenda de Obama na Ásia

O presidente Barack Obama chegou à Ásia, no dia 23, para encontros com líderes de Japão, Coreia do Sul, Malásia e Filipinas. O objetivo é discutir assuntos comerciais, reafirmar laços de defesa e reforçar o Pivot Asiático. Lançada em 2011, essa doutrina estabelece a região Ásia-Pacífico como prioridade estratégica dos EUA. Os países aliados na região, no entanto, consideram que a estratégia é mais discurso do que prática. O segundo mandato de Obama tem sido marcado pelo contínuo envolvimento em questões do Oriente Médio e, mais recentemente, da Europa. A confiança dos países asiáticos no comprometimento dos EUA quanto à segurança regional ficou abalada, principalmente com a inação militar do país em relação à crise na Ucrânia. Logo no primeiro dia da viagem, Obama se encontrou com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. O presidente defendeu superar algumas divergências comerciais e reassegurou o compromisso de defesa entre os dois países, mas evitou dizer que isso significa conter a China em qualquer situação. Na Coreia do Sul, o assunto principal foi o risco de ataque nuclear pelo governo norte-coreano. Ao visitar as Filipinas, Obama espera avançar na conclusão de um acordo que dá ao Pentágono mais acesso a bases no país. Com relação à Malásia, o propósito é estreitar os laços com a nação de maioria muçulmana, apesar do histórico malásio de violação de direitos humanos. Todos os países visitados têm disputas territoriais regionais, principalmente com a China. Mesmo sendo uma espécie de denominador comum, Pequim não foi incluída no roteiro.

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