Na Europa, Obama tenta isolar Rússia

Os EUA e os outros países do G7 suspenderam a Rússia do G8, em represália à anexação da Crimeia por Moscou. A decisão foi tomada no dia 24, quando líderes de EUA, Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália e Reino Unido cancelaram a reunião do G-8 que estava marcada para junho, em Socchi. Um outro encontro será realizado no mesmo mês em Bruxelas, sem a participação do governo russo. O G-7 também afirmou que pode intensificar as sanções econômicas à Rússia caso o país amplie sua intervenção militar na Ucrânia. As declarações foram feitas após uma reunião de emergência convocada pelos EUA, em paralelo à Cúpula de Segurança Nuclear em Haia, na Holanda. O presidente Barack Obama também usou o fórum nuclear para buscar apoio internacional às sanções à Rússia. Além disso, o presidente se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, no mesmo dia. Segundo funcionários do governo, os EUA sugeriram que a China continuasse neutra ou apoiasse as sanções, argumentando que Pequim teria interesse em desencorajar o tipo de referendo realizado na Ucrânia. No início do mês, a China se absteve na votação do Conselho de Segurança da ONU de uma resolução condenando a anexação da Crimeia. Para analistas, a viagem de Obama à Europa teve como foco a formação de uma coalizão internacional na tentativa de isolar Moscou. Durante discurso realizado em Bruxelas, no dia 26, Obama afirmou considerar a decisão russa pela anexação um desafio à ordem internacional do pós-guerra, mas prometeu manter as portas abertas para uma resolução diplomática da questão.

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