Energia e Meio Ambiente

Ataque à rede elétrica gera suspeita de terrorismo doméstico

Suspeitas sobre um ataque terrorista à rede elétrica dos EUA podem levar a novos padrões de segurança. Em abril de 2013, um grupo de atiradores atingiu 17 dos 20 transformadores da subestação de Metcalf na Califórnia, que distribui energia para o Vale do Silício. Os estragos foram contidos antes que ocorresse interrupção no fornecimento, mas a estação só voltou a operar normalmente quase um mês depois. Como os responsáveis ainda não foram identificados, a ação vem sendo pouco divulgada para que as investigações sejam preservadas. O tema entrou no debate público no dia 4, quando Jon Wellinghoff, ex-diretor da Comissão Federal de Regulação Energética (FERC, na sigla em inglês), declarou que o ato incomum foi a maior ação de terrorismo doméstico contra a rede elétrica nacional. Segundo Wellinghoff, a execução teria sido o ensaio de um plano mais abrangente. O especialista alertou que a rede elétrica do país é muito vulnerável. Mesmo sem dar outra explicação, o FBI nega a hipótese de terrorismo. A preocupação com a segurança da infraestrutura de energia também chegou ao Congresso. No dia 7, senadores democratas enviaram uma carta à FERC exigindo padrões de segurança. Embora o tema esteja na jurisdição da comissão, a FERC não pode impor normas, mas apenas aprovar ou reprovar sugestões das operadoras. A questão reacende a discussão sobre a divisão de responsabilidade entre setor público e privado quanto à proteção de infraestruturas críticas. Líderes republicanos, normalmente resistentes à regulamentação federal para o setor, começam a apoiar o governo na tentativa de aumentar a segurança nacional.

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