O Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês) concedeu, no dia 11, mais uma licença para exportação de gás natural a países sem acordo de livre comércio com os EUA. Depois de inaugurado em 2017, o terminal beneficiado na Louisiana exportará diariamente 1,7 bilhão de pés cúbicos de gás natural para o Japão. Essa foi a quarta licença concedida pelo DOE no período de um ano. Outros 20 projetos aguardam a análise do órgão, que avalia se as exportações de recursos estratégicos não ferem o interesse nacional. A pressão pelo aumento das exportações cresceu nos últimos anos com a queda nos preços domésticos do gás. Apesar da oposição de setores econômicos, como o petroquímico, a expectativa é a de que as licenças continuem sendo concedidas. No mesmo dia da aprovação do terminal, empresas petrolíferas receberam outra notícia favorável. No dia 11, a senadora Mary Landrieu (D-LA) assumiu a presidência do Comitê de Energia do Senado, cargo que tem grande influência sobre propostas de energia. Landrieu, que representa o estado de Louisiana, diverge do Partido Democrata por ser explicitamente favorável aos interesses da principal atividade econômica de seu estado: exploração de gás e petróleo. Mesmo sendo improvável que projetos polêmicos sejam votados em ano eleitoral, a presidência do Comitê pode garantir a Landrieu mais apoio da indústria de energia a sua reeleição em 2014. Divergências à parte, preservar a vaga da senadora é prioridade para os democratas, que correm sério risco de perder a maioria na Casa nas eleições legislativas de meio de mandato.