Energia e Meio Ambiente

Demanda global e oferta doméstica beneficiam refinarias

A produção nas refinarias dos EUA nos meses de setembro e outubro manteve-se acima da média dos últimos cinco anos. Os dados são da Energy Information Administration, braço estatístico do Departamento de Energia. Em setembro, a produção cresceu cerca de 5% em comparação com a de setembro de 2012. A alta chama atenção por ocorrer em um período normalmente de menor atividade devido à manutenção nas instalações. Um fator para a produção acima da média sazonal é a crescente demanda global por derivados de petróleo, especialmente pela América Latina. O aumento também é creditado a maior disponibilidade doméstica de petróleo e gás de xisto. Esse cenário é particularmente benéfico para as refinarias do Golfo do México, onde está concentrada mais de 50% da capacidade de refino do país. Boa parte das reservas de xisto ficam nos estados do sul e uma pequena melhora na distribuição logística facilitou o fluxo dos recursos extraídos para o Golfo. Além disso, a região tem uma posição estratégica por sua proximidade com os países latinos e a existência de infraestrutura de exportação. Com tantas vantagens, as refinarias regionais ganham em competitividade de suas concorrentes europeias. No mês passado, por exemplo, o valor do petróleo cru nos EUA caiu 10%. Enquanto o valor de referência West Texas Intermediate foi cotado a US$ 94 por barril, o preço Brent europeu fechou o mês em torno de US$ 105. O cenário na Europa é agravado por problemas geopolíticos, e de produção e exportação enfrentados por tradicionais fornecedores como Líbia, Iraque e Irã.

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