EUA consideram liberar US$ 1,6 bilhão em ajuda ao Paquistão

Os EUA planejam liberar US$ 1,6 bilhão em assistência militar e econômica ao Paquistão. A decisão será discutida, no dia 23, entre o presidente Barack Obama, o vice-presidente Joe Biden e o primeiro-ministro paquistanês, Nawas Sharif.  A liberação reativa uma prática interrompida há dois anos, quando tensões entre os dois países levaram à suspensão de transferências anuais. As relações EUA-Paquistão foram instáveis desde o início da Guerra do Afeganistão, em 2001. Os atritos se agravaram com a operação por militares dos EUA, em 2011, que resultou na morte de Osama bin Laden. O Paquistão considerou a ação unilateral um desrespeito à sua soberania. Meses depois, 24 soldados paquistaneses foram mortos por engano em um ataque aéreo da OTAN. O episódio levou ao fechamento, por 7 meses, da principal rota de suprimentos para o ocidente. A retomada do financiamento incluiria equipamentos militares e assistência à economia do Paquistão. O prazo para o envio do dinheiro está marcado para o início de 2014, último ano da presença de tropas de combate ocidentais no Afeganistão. A retirada desses soldados e dos equipamentos militares depende da permissão do Paquistão para a passagem de comboios da OTAN através da fronteira paquistanesa. Ao reativar a ajuda financeira, Obama também pretende aumentar a cooperação militar de Islamabad no combate ao terrorismo. O problema é que Sharif tem uma visão diferente sobre a questão. Ao invés de confrontar os grupos talibãs, o primeiro-ministro defende a adoção de diálogos de paz.

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