Energia e Meio Ambiente

Paralisação afeta desigualmente setores federais de energia

O fechamento parcial do governo dos EUA, no dia 1o. de outubro, produziu impactos desiguais em agências e departamentos federais. A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) foi a segunda mais afetada, perdendo somente para a NASA. A EPA paralisou quase totalmente suas atividades, com 94% dos seus 16.205 funcionários entrando em licença não remunerada. Serão mantidas atividades ligadas a questões de saúde pública e de segurança, como a manipulação de materiais perigosos, proteção de equipamentos e centros de pesquisa,  e assistência no caso de emergências. O processo de elaboração e aprovação de novas regulações será paralisado, assim como a concessão de licenças ambientais, o que pode atrasar projetos importantes. O Departamento de Energia, por sua vez, deverá continuar operando normalmente, já que a maior parte dos seus projetos tem financiamento para mais de um ano. Caso a paralisação federal se estenda por muito tempo, 69% dos seus 13.814 funcionários também entrarão em licença. Nesse caso, serão mantidos aqueles responsáveis pela segurança do arsenal nuclear. Outros que continuarão em atividade serão os encarregados pela administração e supervisão da rede de energia e transmissão do país. O departamento também manteve provisoriamente o processo de análise e aprovação de projetos de exportação de gás natural. Já a concessão de licenças para projetos de energia renovável e exploração de recursos fósseis em terras federais, que dependem do Departamento do Interior, foi suspensa desde o início da paralisação.

 

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