Energia e Meio Ambiente

Projeto federal consegue gerar energia com fusão nuclear

Um projeto bilionário totalmente financiado pelo Departamento de Energia obteve avanço histórico na geração de energia por fusão termonuclear. Divulgado no dia 12, o progresso foi resultado de cinco anos de pesquisa e US$ 5,3 bilhões em investimentos federais. Em setembro e novembro, dois experimentos feitos no Lawrence Livermore National Laboratory, instituição encarregada da pesquisa, tiveram sucesso. Os cientistas conseguiram chegar à ignição termonuclear: ponto em que a energia liberada é maior do que a aplicada. Fusão nuclear é a união dos núcleos de dois átomos através da exposição a pressão e temperatura elevadas, como o processo que gera a energia do sol. Cientistas em vários países tentam reproduzir o fenômeno em laboratório há décadas, mas a grande dificuldade é atingir a pressão e a temperatura adequadas. Pesquisadores envolvidos disseram que os desafios pela frente ainda são muito grandes, mas o avanço pode ser fundamental para a continuidade do projeto. Em 2012, o fracasso em uma tentativa anterior do laboratório levou congressistas a ameaçar suspender as verbas. Os incentivos públicos à inovação em tecnologia de fusão termonuclear dividem opiniões. Muitos físicos duvidam que o procedimento seja viável, o que leva alguns políticos a questionar gastos federais com a pesquisa. Para os cientistas que defendem essa tecnologia, o problema é o pensamento de curto prazo dos congressistas frente à magnitude da proposta. Os EUA também fazem parte do ITER, projeto internacional de US$ 20 bilhões que procura chegar ao mesmo objetivo com uma tecnologia diferente.

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