Energia e Meio Ambiente

Cresce transporte de petróleo por estrada e ferrovia

Com a produção local de petróleo nos níveis mais altos dos últimos 20 anos e importações em queda, a rede de transporte tem sofrido grandes transformações nos EUA. Embora oleodutos ainda sejam os canais prioritários, a distribuição por caminhões, trens e embarcações se intensificou nos últimos anos. A infraestrutura atual, voltada para importação, é pouco compatível com os novos fluxos de produção e abastecimento que partem das reservas de estados como Dakota do Norte e Texas, e também do Canadá. Enquanto a construção de novos oleodutos não é finalizada, cresce a alternativa rodoviária, ferroviária e marítima ligando a produção no interior do país às refinarias no Golfo do México e na costa leste. Entre 2011 e 2012, a quantidade de petróleo transportada cresceu 38% para caminhões, 53% para barcaças, e quadruplicou nas ferrovias. Em Dakota do Norte, segundo maior produtor de petróleo do país, 69% da produção é transportada por trens. O bom momento da infraestrutura móvel não deixa de enfrentar dificuldades. Em alguns casos, o produto doméstico carregado por ferrovias torna-se mais caro do que o importado da África. Além disso, a regulação ferroviária ficou mais rígida após a explosão, em julho, de um trem que transportava petróleo na província canadense de Quebec. Apesar dos problemas, analistas afirmam que o crescimento dessas formas de transporte se manterá principalmente no caso das ferrovias. Além de permitir maior flexibilidade, a rede móvel é mais facilmente ampliável do que os oleodutos. A adequação da logística de oleodutos demandará cerca de US$ 400 bilhões e 15 anos de obras.

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