Energia e Meio Ambiente

EUA e UE consideram ampliar sanções à Rússia

Em visita a Kiev, no dia 22, o vice-presidente dos EUA Joe Biden confirmou que novas sanções à Rússia devem ser implementadas em breve. A medida responde ao agravamento da crise na Ucrânia nos últimos dias. Militantes pró-Rússia ocuparam novos prédios no leste do país e foram acusados pelo governo ucraniano provisório de torturar e matar duas pessoas. Segundo os EUA, a Rússia não cumpriu sua parte no acordo assinado em Genebra, no dia 17. O documento previa que Moscou ajudasse a diminuir o nível do conflito. A abrangência das novas sanções é incerta, já que depende de consenso entre EUA e União Europeia. As punições aplicadas até agora se restringem a indivíduos, poupando setores econômicos inteiros. Companhias ocidentais têm pressionado seus governos para que evitem agravar a natureza das penalidades, alegando que os impactos econômicos seriam severos. O presidente Barack Obama já autorizou sanções setoriais, mas ainda não as implementou. Mesmo se colocadas em prática, essa estratégia pode ser pouco eficaz se não envolver a União Europeia. O bloco, por sua vez, é reticente quanto à aprovação de punições a segmentos da economia. A Comissão Europeia entregou aos 28 países membros relatórios sobre os impactos das medidas em suas economias. Maior parceiro comercial russo, o continente também depende do país para suprir cerca de um terço de sua demanda de gás natural. Agora os países devem se reunir para decidir sobre um pacote de sanções passível de ser executado a partir da próxima semana.

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