Embaixada dos EUA no Iêmen lança alerta de retirada imediata

O Departamento de Estado emitiu alerta, no dia 6, para que os cidadãos dos EUA deixem o Iêmen imediatamente e iniciou a evacuação de todo o pessoal diplomático do país árabe. No momento, o nível de ameaça de segurança é considerado “extremamente alto” na região. A medida foi tomada em resposta à mensagem interceptada pela inteligência dos EUA. O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, teria ordenado ao grupo afiliado à rede no Iêmen a realização de um amplo ataque contra representações dos EUA. Para o presidente iemenita, Abdo Rabu Mansur Hadi, a retirada mina a cooperação na luta contra o terrorismo. Na véspera, o Ministério do Interior do Iêmen havia anunciado que a ofensiva teria como alvo missões oficiais e organizações estrangeiras, assim como agências do governo local. De acordo com o especialista em terrorismo Bruce Hoffman, da Georgetown University, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês) é o braço mais ameaçador e eficiente da rede. Pelo menos 19 embaixadas e consulados dos EUA permanecerão fechados por uma semana no Oriente Médio e na África. No mesmo dia, líderes tribais informaram que quatro indivíduos suspeitos de pertencer à Al-Qaeda foram mortos em um ataque de avião não tripulado na província iemenita de Maarib. Esse foi o quarto ataque por drones em menos de duas semanas. Além disso, Washington também fornece recursos e suporte logístico às forças militares do Iêmen. Em 2008, um cidadão dos EUA morreu no ataque da Al-Qaeda à embaixada em Sanaa.

 

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