Ciberespionagem chinesa acessa sistema de defesa dos EUA

O Pentágono negou que atos chineses de ciberespionagem comprometeram os sistemas de ataque e defesa dos EUA. A declaração foi no dia 27, depois que o jornal The Washington Post divulgou o conteúdo de um relatório sigiloso do Defense Science Board, comitê que aconselha o Pentágono sobre tecnologias de defesa. Uma versão pública do documento, divulgada em janeiro, já havia indicado que o Departamento de Defesa não está preparado para uma guerra cibernética. A versão não autorizada que vazou para o jornal indicaria que mais de 20 sistemas avançados teriam tido expostos à espionagem da China. Os programas de computadores acessados incluiríam informações sobre jatos, helicópteros, navios e lançadores de mísseis. O relatório não afirma que houve roubo de tecnologia, mas o acesso dos hackers a programas críticos pode representar perda de vantagem tecnológica dos EUA. Em condição de anonimato, militares disseram que as redes invadidas são de empresas contratadas pelo governo, como Boeing, Lockheed Martin, Raytheon e Northrop Grumman, ou de firmas subcontratadas por elas. Os EUA acreditam que ações de ciberespionagem seriam uma estratégia da China para expandir suas capacidades militares. Conhecer os sistemas do Pentágono permitiria aos chineses economizar bilhões de dólares e décadas de desenvolvimento. Outro objetivo seria encontrar vulnerabilidade na defesa dos EUA, o que poderia ser explorado em caso de conflito entre os dois países. A gravidade da situação deve levar o presidente Barack Obama a abordar o problema com seu contraparte chinês, Xi Jinping, em encontro na Califórnia na próxima semana.

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