Senado quer processo de conciliação orçamentária

O Senado e a Câmara têm encontrado dificuldades para estabelecer um acordo sobre o orçamento para o ano fiscal 2014. Em março, ambas as Casas aprovaram suas propostas de orçamento. O plano da Câmara, de maioria republicana, tem maior ênfase nos cortes de gastos e na redução do déficit do país. Já a versão do Senado, controlado pelos democratas, se baseia no aumento dos impostos e em reduções mais modestas nos gastos federais. Como não há consenso entre as duas versões, senadores têm defendido a realização de um processo de conciliação dos projetos. O procedimento cria um pequeno grupo com líderes de ambas as Casas para resolver as diferenças das propostas. Nas últimas semanas, senadores democratas pediram ajuda aos republicanos para formar uma comissão bipartidária com a finalidade de se realizar uma conferência com representantes sobre o orçamento. No dia 21, tais tentativas foram frustradas após o voto contrário do senador Pat Toomey (R-PA) a concilaição. Senadores republicanos afirmam que os dois partidos deveriam primeiro concordar sobre quais as questões centrais antes de entrar em negociação com a Câmara. Mitch McConnell (R-KY), líder da minoria no Senado, afirmou que deveria haver um acordo entre os presidentes dos Comitês de Orçamento do Senado e da Câmara, Patty Murray (D-WA) e Paul Ryan (R-WI) respectivamente. Nos últimos dias, os líderes têm se encontrado para marcar uma possível conferência. Entretanto, democratas afirmam que os republicanos não apoiam tal iniciativa, pois querem manter o debate público e continuar pressionando o governo.

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