Governo analisa meios legais para continuar na Líbia

A administração Obama analisa meios legais para continuar a operação militar na Líbia sem ser impedida pelo Congresso. O período de 60 dias em que o presidente pode autorizar engajamento em combates sem aprovação legislativa, estipulado pela Resolução de Poderes de Guerra de 1973, expira no próximo dia 20. O Congresso, por enquanto, tem mostrado sinais de neutralidade. Os líderes dos dois partidos no Comitê de Relações Externas do Senado, John Kerry (D-MA) e Richard Lugar (R-IN), afirmaram que o Senado não planeja tomar nenhuma medida antes ou após o vencimento do prazo. Já o senador John McCain (R-AZ), membro do Comitê de Serviços Armados, afirmou não reconhecer a constitucionalidade da resolução de 1973 e disse que a lei permite mais de uma interpretação. Uma resolução bipartidária formulada por McCain e Kerry já teria sido elaborada em apoio ao uso da força militar, no caso de outros congressistas tentarem interferir na estratégia da campanha militar. Em abril, o senador Rand Paul (R-KY) obteve o apoio de apenas dez senadores, todos republicanos, à resolução de sua autoria contra o envolvimento militar na Líbia. Enquanto os congressistas não assumem uma posição oficial, o governo tem estudado opções de engajamento levando em conta as duas possibilidades: neutralidade e proibição pelo Congresso. No primeiro caso, a contribuição operacional poderia ser restringida a medidas de vigilância e suporte tático à OTAN, encerrando o uso de aviões não tripulados. Já no segundo, a alternativa seria suspender temporariamente todas as operações para retomá-las em seguida por mais 60 dias.

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