Tesouro utiliza medidas extraordinárias para pagar contas

O Departamento do Tesouro voltou a utilizar medidas extraordinárias para fechar as contas do governo federal. No início do ano, o Congresso aprovou a suspensão do teto da dívida pública até 18 de maio. Com o cancelamento temporário do limite, o governo tomou emprestado cerca de US$ 300 bilhões, levando a dívida da nação a US$ 16,7 trilhões. No dia 17, o secretário do Tesouro Jack Lew disse ao Congresso que estava pronto para implementar procedimentos extraordinários. Dentre eles estão o cancelamento da emissão de títulos estaduais e locais, e a suspensão de investimentos em fundos de aposentadoria de funcionários federais. Quando o Tesouro puder voltar a tomar crédito, o montante não destinado aos fundos de pensão seria reembolsado com juros. Lew afirmou que o aumento do limite da dívida é uma questão delicada e não deveria ser objeto de barganha política. Republicanos continuam a pressionar o governo por maiores reduções de gastos em troca de um novo aumento. A administração acredita que, com essas medidas, poderá continuar honrando seus compromissos até setembro. Alguns analistas apontam um quadro mais otimista: a recuperação da economia tem levado a um aumento da receita com arrecadação de impostos. Somando-se as reduções orçamentárias dos cortes automáticos, o Tesouro teria maior flexibilidade para pagar as contas do governo. No início deste ano, o Tesouro já havia utilizado procedimentos similares. O teto anterior, de US$ 16,4 trilhões, fora atingido em dezembro de 2012 e as medidas permaneceram em vigor até a aprovação da suspensão em fevereiro de 2013.

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